Bilan vem ao Bartô esta 5ª feira - LISBOA

Quintas Dimensões com BILAN 

bartô dia 6 às 22h - costa do castelo 

Estimulante músico com origem nas ilhas cabo cabo-verdianas, com a vantagem de uma abordagem que mais urbana, atraída por famílias sonoras diferentes. Natural do Mindelo, veio estudar para Portugal no ano 2000 e tem ficado por cá, crescendo como cantor, guitarrista e compositor. Depois do EP “Ar, Água” (2008), o seu novo registo em disco, “Ilha”, debruça-se sobre o sentimento de saudade que une um povo em grande parte na diáspora. Canta e sente em crioulo. Apresenta-se no Bartô com um lado mais intimista que resulta da combinação de ” Voz e Violão”.

ENTRADA 3 eur

02.12.2012 | por martalanca | Bilan

Angolan Roots of Capoeira

O filme “Raízes angolanas da capoeira” documenta a busca das origens da capoeira em Angola por um mestre de capoeira e seus amigos. Está em fase de pós-produção e estamos arrecadando fundos para a sua finalização.

acesse aqui

Apelo para financiamento coletivo 
Olá, eu sou Cobra Mansa, mestre de capoeira. Em parceria com meu amigo Matthias Assunção, historiador da Universidade de Essex, na Inglaterra, estamos trabalhando para realizar o nosso sonho comum de saber mais sobre as raízes africanas da capoeira.
Depois de uma viagem de pesquisa inicial conseguimos financiamento e voltamos para fazer um filme documentário sobre a nossa busca em Angola. Filmamos jogos de combates e danças fascinantes e o seu encontro com a capoeira.
Velhos jogadores de engolo compartilharam com a gente essa dança legendária da zebra, que muitos capoeiristas consideram ser o ancestral da capoeira.
Para nós é uma grande alegria e um privilégio de poder fazer esse filme com esses encontros tão ricos sobre a capoeira, Angola e um legado cultural do tempo da escravidão.
Agora precisamos de US $ 32.000 para terminar o filme.
Estamos pedindo a todos os capoeiristas, e demais pessoas interessadas na herança compartilhada entre a África e as Américas, de participar do nosso projeto e de contribuir para ajudar a terminar o filme.
Isso nós permitirá de compartilhar com você e um público mais amplo nossos encontros com os engolistas incríveis, mestres de capoeira e outros personagens maravilhosos que enriquecem o nosso filme.
Ajuda com o que você pode. Mesmo uma pequena contribuição ajuda. Você também pode ajudar divulgando o projeto. Obrigado! Axé!  

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30.11.2012 | por martalanca | angola, capoeira

duas exposições a não perder no Museu Berardo - LISBOA

Hélio Oiticica, museu é o mundo

21 de setembro a 6 de janeiro de 2013

A obra de Hélio Oiticica (1937–1980), que tem vindo a ser descoberta fora do Brasil, configura um dos momentos mais significativos do século XX. A exposição Hélio Oiticica — museu é o mundo constitui a mais ampla retrospetiva do artista, com 117 obras, sendo algumas delas apresentadas nos espaços exteriores do Museu Coleção Berardo. Hélio Oiticica desenvolveu desde 1955 um percurso notável. Partindo da abstração neoconcretista, procurou explorar novas vias para a pintura fora do quadro, criando dispositivos imersivos para o espetador, como os “Penetráveis”, ou os “Parangolés”, suscetíveis de serem vestidos. As suas instalações Tropicália e Éden deram às experiências concretistas uma viragem etnológica e política, a par da reclamação de uma outra relação com o tempo e o prazer. Muitos penetráveis, que abandonaram o museu, perseguindo novos caminhos para a pintura, integram a exposição, bem como a publicação dos seus escritos que permitem compreender como Hélio Oiticica projetou as principais problemáticas com que os ulteriores desenvolvimentos artísticos vieram a confrontar-se.

Pedro Lapa, diretor artístico

 

No Fly Zone

30 de janeiro a 31 de março

A exposição No Fly Zone apresenta seis artistas angolanos que trabalham entre instalação, fotografia e vídeo e pretende reflectir, a partir das suas obras, sobre espaços imaginários e de questionamento. Estes artistas trabalham diferentes temas num universo tão global quanto africano ao mesmo tempo que interrogam discursos sobre África. Entre si partilham um gesto de questionamento de discursos, de estéticas, de realidades oferecendo-nos outras possibilidades. Um gesto subversivo no sentido em que corrompe a realidade que encontra ao mesmo tempo que forja olhares e pontos de vista alternativos. Assiste-se ainda a um foco no indivíduo e no seu papel de ator da história e na construção da memória, sendo que esta em vários momentos se cruza entre a memória coletiva e pessoal.

Mesa-redonda em torno da exposição No fly zone

24 de janeiro | 18h00 | Oradores: Pedro Lapa, Fernando Alvim, Simão Njami e Susana Sousa | Auditório Piso -1 | Entrada gratuita

 

 

30.11.2012 | por martalanca | artistas angolanos, Hélio Oticica

Fronteiras e Identidades em África - LISBOA

Conferência 10 -12 de Dezembro no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL)

As comunicações relacionadas com o tema, que ocupa um importante lugar no debate académico, serão apresentadas por investigadores com vasta experiência e um longo percurso na exploração das questões ligadas às fronteiras em África: Gregor Dobler (Universidade de Freiburg), Wolfgang Zeller (Universidade de Edinburgh) e Paul Nugent (Universidade de Edinburgh). Todos eles fazem parte da rede ABORNE (African Borderlands Research Network) e desenvolvem as suas pesquisas em várias regiões fronteiriças de África.

10 DEZ Sala C301
18h GREGOR DOBLER
Where do borderlands end? Towards a conceptual framework
11 DEZ Sala C104
17h Apresentação do Documentário
“Esta Fronteira Não Existe”
12 DEZ sala C104
17h WOLFGANG ZELLER
Why the Namibia-Zambia border is neither blurred nor porous
18h PAUL NUGENT
Why Should Africanists Care About Borderland Studies?

A conferência pretende ser um ponto de encontro entre os investigadores, os estudantes e todos os interessados, e um lugar de debate e reflexão acerca das fronteiras e identidades em África.

O filme Esta fronteira não existe será apresentado no segundo dia da Conferência é uma colecção de testemunhas e reflexões dos actores locais sobre a fronteira entre Angola e Namíbia. Se o filme, por um lado, fala sobre a irrelevância da fronteira para as fortes e activas relações entre as populações fronteiriças, particularmente para o povo Kwanhama – dividido pela demarcação colonial da fronteira – por outro lado, demonstra como as linhas moldam e transformam essas mesmas relações ao longo do tempo.

“Aqui no Cunene a fronteira apareceu mais tarde…
Passou mesmo no meio de uma família.” 

“As fronteiras oficiais são sobretudo porosas e fluidas. Há áreas sociais, culturais e de trocas intensas nas zonas de fronteira que não se regem pelas linhas estabelecidas nos mapas.”

Mais info

30.11.2012 | por martalanca | Africa, fronteiras, identidades

AFRICA: SEE YOU,SEE ME! chega a Macau

A PHOTOGRAPHIC EXHIBITION

5TH DEC - 17th FEB 2013
MACAU ART MUSEUM   
    
Africa: See You, See Me takes its name from the artwork on a truck people call ‘Mammy Wagon’ that I saw on a Nigerian road many years ago. The truck overtook the car in which I was riding, leaving us with the lasting image of two eyes framed by a paint-streaked map of Africa. The visual captured a continent in motion carried on the back of a truck in locomotion. Within the etching of Africa’s map, was the text ― ‘See You, See Me.’ The playful words posed Africa as a constant work in progress, a continent that negotiates history into uncertain futures begging the question how as Africans, we see and imagine ourselves, and how we want others to see us. How do we overcome negative images of African bodies and bring forth new representations—at once critical and celebratory, artistic and documentary—to convey Africa’s own stories of agency and determination to reinvent its worlds?
 
Africa: See You, See Me shows the history of African photography and draws attention to the ways in which Africans represent themselves. It tells stories of migrant identities in cities, document social events, and produce symbolic and material interpretations of society and history. Some of the photographs also draw attention to the medium—its color, exposures, framing and composition, as well as the conventions for manipulating light, to re-tell the stories of Africa and Africans.
 
Three seamless sections organize the exhibition. The first section features studio and other portraits of Africans seeking to write themselves into the urban landscapes to which they have migrated.
Another section showcases early ethnographic portraits that imagined Africa as a wilderness peopled by Europe’s primitive ―Other. The third section highlights contemporary photographs of Africa and Africans by non-African photographers who share a dialogic relationship with African artists. Like the Mammy Wagon I once saw on Nigerian roads, these photographs join works presented in the other sections, to tell Africans and the rest of the world: See You, See Me.
 ARTISTS:

MARCO AMBROSI - ITALY
LUIS BASTO – PORTUGUAL/MOZAMBIQUE
OLOGEH OTUKE CHARLES - NIGERIA
MATTEO DANESIN - ITALY
DELPHINE DIALLO - SENEGAL
SOIBIFAA DOKUBO - NIGERIA
ANDREW DOSUNMU - NIGERIA
ANIRBAN DUTTAGUPTA - INDIA
ANGELE ETOUNDI ESSAMBA - CAMEROON
INES GONCALVES - PORTUGUAL
P. MAIMOUNA GUERESSI - ITALY
HASSAN HAJJAJ - MOROCCO
LYLE ASHTON HARRIS - USA
UCHE OKPA IROHA - NIGERIA
MAJIDA KHATTARI - MOROCCO
KILUANUJE LIBERDADE - ANGOLA
STANLEY LUMAX - USA
MAMADOU M’BAYE - MALI
MARIO MACILAU – MOZAMBIQUE
ZANELE MUHOLI - SOUTH AFRICA
MALIK NEJMI - ALGERIA
CEDRIC NUNN - SOUTH AFRICA
NII OBODAI - GHANA
J.D. OJEIKERE - NIGERIA
ALFREDO MUNOZ DE OLIVEIRA - PORTUGUAL
GEORGE OSODI - NIGERIA
ZAK OVE - TRINIDAD & TOBAGO
PAULIANA VALENTE PIMENTEL - PORTUGUAL
MALIK SIDIBE - MALI
ALDO SODOMA - ITALY
HANK WILLIS THOMAS - USA
BARTELEMY TOGUO - CAMEROON
MICHAEL TSEGAYE - ETHIOPIA
DEB WILLIS – USA
SALEM MEKURIA - ETHIOPIA
MANTHIA DIAWARA – MALI/FRANCE/USA
ORGANIZERS:
IACM
MACAU ART MUSEUM
ASSOCIAÇÃO ANGOLA MACAU

CO-ORGANIZERS:
AFRICA.CONT _ CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

DEVELOPED BY:
NEW YORK UNIVERSITY_AFRICANA STUDIES

PROJECT MANAGEMENT BY:
LINES LAB

Curator: Awam Amkpa
Assistant Curator: Aderemi Adegbite  
Project Manager: Catherine McKinley

For more info contact us:
+853 28523869
+853 66529458

30.11.2012 | por martalanca | Fotografia Africana

"Tabu", de Miguel Gomes, no Cineclube de Telheiras‏

“Tabu” triunfou no Festival de Berlim de 2012 ao ter ganho os prémios Alfred Bauer e FIPRESCI. Miguel Gomes conquistou ainda os prémios Lady Harimaguada de Prata e o prémio do Público, no Festival Internacional de Cinema de Las Palmas 2012.

“Tabu” conta a história do amor impossível entre Aurora (Ana Moreira) e Gianluca Ventura (Carloto Cotta). Um filme pouco comum, com co-produção francesa, alemã e brasileira.


Entrada Livre para sócios do Cineclube de Telheiras.
Público: 4€.
Local: Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro.
Morada: Estrada de Telheiras, 146.
Reservas: cinetelheiras@gmail.com
Transporte: Metro Telheiras, linha verde – Autocarros 747, 767, 778.
Data/Hora: 29 Nov, 21.30.
web
ENTRADA LIMITADA a 140 espetadores.

29.11.2012 | por herminiobovino | cinema, cinema português, Moçambique, Portugal

"Migration: Global Development, New Frontiers"

The deadline for submission for the next NORFACE Migration Conference “Migration: Global Development, New Frontiers” is: 16 December 2012 - (23:59). This interdisciplinary conference will be held at University College London, 10 - 13 April 2013. We welcome scholars from all disciplines with an interest in migration to submit innovative papers or extended abstracts on any aspect related to migration. For more information about paper or extended abstract submissions and registration, please visit the conference website. 


 

28.11.2012 | por martalanca | fronteiras, migrações

Exposição de Pintura “Formas, Kitandeiras e Zungueiras” de Francisco Van-Dúnem “VAN”

6 DE DEZEMBRO 18H30 Centro Cultural da Embaixada de Portugal 

lançamento do livro Esse País Chamado Corpo de Mulher de José Luís Mendonça

e inauguração da exposição “Formas, Kitandeiras e Zungueiras” do artista plástico angolano Francisco Van-Dúnem “VAN”. 

“Formas, Kitandeiras & Zungueiras” é um projecto que nasce da necessidade de mostrar ao público amante das artes plásticas um interessante conjunto de obras onde o autor aborda, plasticamente, a mulher no mercado informal de trabalho.

Esta colecção de trabalhos que VAN apresenta agora caracteriza-se por uma forte marca de angolanidade, onde o autor atesta a sua preocupação com os aspectos sócio-culturais do povo angolano, o lado plástico-poético e tradicional da actividade das Kitandeiras e das Zungueiras é aqui combinado com o lugar heróico que estas mulheres ocupam na história da sobrevivência de muitas famílias angolanas. Não é a primeira vez que o artista aborda esta temática, mas desta feito fá-lo com uma entrega particular, votando-lhe a centralidade temática patente em todo o universo das obras.

VAN já nos habituou a vê-lo fazer recurso a técnicas e experiências arrojadas, pois a sua condição de artista angolano, africano e universal, mas sobretudo contemporâneo, permite-lhe um espaço e uma forma de intervenção independente de convenções predefinidas.

Henry Chamberlain - Quitandeiras da LapaHenry Chamberlain - Quitandeiras da Lapa

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José Luís Mendonça José Luís Mendonça José Luís Mendonça fez a sua aparição no mundo das letras, com “Chuva Novembrina”, obra à qual foi atribuído em 1981 o Prémio Sagrada Esperança pelo INALD - Instituto Nacional do Livro e do Disco, que repetiria este galardão à obra “Quero Acordar a Alva”, em 1996. O professor Manuel Ferreira considerou-o nessa altura, como “(…) uma das vozes poéticas que continuam e vão prolongar o prestígio da melhor poesia angolana.”

Fazendo jus à premonição de Manuel Ferreira, José Luís Mendonça lança um novo volume de 52 de poemas intitulados “Esse País Chamado Corpo de Mulher”, sobre o qual o apresentador da obra em Luanda, Avelino Sande, diz que “é mais um exercício de sonhar acordado a que o autor já nos habituou. Desta feita, para JLM, sonhar acordado é fazer fluir a poesia como grãos de areia numa ampulheta que se vai retornando a cada pagina. As palavras amontoam-se em pequenas dunas com formas de mulher. Mulheres de prata.  Mulheres de porcelana, portáteis, de carregar pelo bolso, mulheres indolores, fáceis de manejar: elásticas, subtis ao ponto de ficarem ao avesso, mulheres satânicas, mulheres de areia, puro exercício de linguagem.”

A obra, produzida entre Dezembro de 2009 e Maio de 2011, parte de um exercício introspectivo que vem expresso na introdução, à página 9, como uma “Véspera do verso: Certas mulheres têm ventres de porcelana lisos e plenos de lanternas húmidas. O meu espírito persegue o trilho hormonal dos elefantes que vão ao lusco-fusco beber as sombras das nações sentadas na curva dos seus tornozelos. Nos seus olhos escuto o canto lúbrico da dikanza e cada um dos provérbios escritos na sua pele me ensina os fundamentos da cidadania do verso e seus patamares de alegria.”  

A obra, produzida entre Dezembro de 2009 e Maio de 2011, parte de um exercício introspectivo que vem expresso na introdução, à página 9, como uma “Véspera do verso: Certas mulheres têm ventres de porcelana lisos e plenos de lanternas húmidas. O meu espírito persegue o trilho hormonal dos elefantes que vão ao lusco-fusco beber as sombras das nações sentadas na curva dos seus tornozelos. Nos seus olhos escuto o canto lúbrico da dikanza e cada um dos provérbios escritos na sua pele me ensina os fundamentos da cidadania do verso e seus patamares de alegria.”  

28.11.2012 | por martalanca | José Luís Mendonça, Van

“A Parceria África-Europa em Construção: que Futuro?”

A Conferência Internacional A Parceria África-Europa em Construção: que Futuro?” terá lugar nos próximos dias 13 e 14 de Dezembro, na Sala 2 da Fundação Calouste Gulbenkian, sendo organizada pelo Instituto Marquês de Valle Flôr, o Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais (IEEI) e o Centro de Estudos Africanos do ISCTE-IUL, em parceria com o European Centre for Development Policy Management (ECDPM).

Esta iniciativa tem por objectivo promover o conhecimento e o debate sobre alguns temas estruturantes que terão impacto no relacionamento Europa-África e na cooperação para o desenvolvimento nos próximos anos. As sessões incluem apresentações e debates sobre os efeitos da crise económica, sobre as questões demográficas, os problemas de segurança, o financiamento do desenvolvimento e os novos atores, incluindo um último painel sobre a definição da arquitetura global do Desenvolvimento. A conferência tem como pano de fundo a realização da Cimeira UE-África prevista para 2014 e as discussões em curso sobre uma agenda global para o Desenvolvimento pós-2015, que necessariamente ligará questões complexas como a segurança, o ambiente, a governação e o crescimento.

A entrada é livre, mediante inscrição.

 mais info

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28.11.2012 | por martalanca | europa-áfrica

CFP: ECAS 2013 "Revolution 3.0: iconographies of utopia in Africa and its diaspora"

The main question guiding the panel is the emergence of images in the context of imaginations of futures. Images as seismographers of radical shifts within societies - especially the iconography of revolution as the epitome of social change - will be discussed from interdisciplinary perspectives; .

This panel investigates the emergence of images as imaginations of futures. As seismographers of radical shifts within societies, images often anticipate changes before they appear in the political and social discourse. Revolutions as epitomes of social change produce visual figurations in art, film and popular cultures.

Africa is rarely discussed with a perspective on revolution and utopia in the sense of positive powerful concepts of futures. We argue that the investigation of visual archives of African revolutions may provide knowledge about appearance and trajectories of dynamic icons and the ‘agency’ of images (Gell 1998). Their affiliations and clusters in different media provide a deeper understanding of projections of futures and their relation to the past. If revolutions aim at something new, a “concrete utopia” (Bloch 1985), this has to be reflected in images as well. New images, we argue, can only emerge in the field of aesthetics, where imaginations of utopian space and time (Rancière 2006) are possible. Art emerges not as a tool for propaganda, but as powerful element of social and aesthetic discourse.

We invite interdisciplinary perspectives from literature, cinema and art studies, visual anthropology and cultural studies. We ask for different projections of the future from Africa and how these imaginations are traceable in art, film, and popcultures. How are they related to historical moments: revolutions, independences and the aftermaths? How can they (re-)define historical events? How can new images, imaginations, concepts of future be generated? How do aesthetic practice and politics relate in situations of change?

more Info:

http://www.nomadit.co.uk/ecas/ecas2013/panels.php5?PanelID=2081

 

 

26.11.2012 | por nadinesiegert | Conference, iconography, Revolution

Cânone, Margem e Periferia nos Espaços de Língua Portuguesa - Seminário Internacional

17 e 18 de Dezembro de 2012

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa 

PROGRAMA

Segunda-feira, 17 de Dezembro de 2012

8.30 – 9.00: Recepção e entrega de material (Átrio do Anfiteatro III)

09:00 – 09:30 : ABERTURA DO SEMINÁRIO

Anfiteatro III

Professora Doutora Teresa Cid, Vice-Reitora da Universidade de Lisboa (a confirmar)

Representante da FLUL (a designar)

Membros da Comissão Organizadora:

Fernanda Gil Costa (Universidade de Lisboa)

Inocência Mata (Universidade de Lisboa)

Martin Neumann  (Universidade de Hamburgo, Alemanha)

09:30 – 10:30: SESSÃO PLENÁRIA INAUGURAL

                        Anfiteatro III

     Palestrante: Carlos Reis – Universidade de Coimbra (Portugal)

          Título: “Brilhos antigos e recentramento do idioma: o espaço da língua portuguesa.”

   Moderador: João Ferreira Duarte – Universidade de Lisboa, CEC (Portugal)

10:30 – 11:00: COFFEE BREAK                      

11:00 – 12:30: Painel 1 – Sala 5.2 A DISCIPLINARIZAÇÃO DAS LITERATURAS AFRICANAS

Coordenador: Luís Kandjimbo - Universidade Agostinho Neto/Universidade Metodista de Angola/ Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

    Participantes: Ana T. Rocha - Universidade de Aveiro (Portugal)

 “Construção do cânone poético no processo de independência de Angola.”                           Luís Kandjimbo- UAN/UMA/CPLP

 

“A disciplinarização das literaturas africanas.”        

                        Júlia Dunga - Universidade de Coimbra (Portugal)

 

“Marginalidade e língua portuguesa.”

 Pires Laranjeira - Universidade de Coimbra (Portugal)

 

“Em torno do diário da favelada Carolina Maria de Jesus (abordagem literária).”

Silvia Brunetta – Universidade de Aveiro (Portugal)

“Construção do cânone poético no processo de independência de Angola.”

11:00 – 12:30: Painel 2 – Anfiteatro III CÂNONE, MARGEM E PERIFERIA NA LITERATURA E ARTES VISUAIS DE MOÇAMBIQUE  

                        Coordenadora: Ana Mafalda Leite - Universidade de Lisboa  (Portugal

   Participantes: Ana Mafalda Leite – Universidade de Lisboa (Portugal) 

“Cânones críticos nas literaturas africanas: modelos e derivações na literatura moçambicana.”

Giulia Spinuzza – Universidade de Lisboa (Portugal)

“O Cânone poético em construção na literatura moçambicana.”

Jessica Falconi – Universidade de Coimbra (Portugal)

“Moçambicanidade literária e cânones críticos.”

Kamila Krakowska – Universidade de Coimbra (Portugal)

“Mariana e a Lua: tradição e modernidade e cânone no cinema moçambicano”

Tânia Lima - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Brasil)

“Às margens de imagens.”

12:30  – 13:30  ALMOÇO                        

13:30   – 14:15:  SESSÃO PLENÁRIA

Anfiteatro III

         Palestrante: Ineke Phaf-Rheinberger – Universidade Humboldt (Alemanha)

 Título: “Uma modernidade a longo prazo - Angola e Brasil.”

        Moderador: Isabel Castro Henriques – Universidade de Lisboa (Portugal)

14:15  – 15:30:  Mesa Redonda 1 – Sala 5.2  AS MARGENS DO CÂNONE

Coordenadora: Fernanda Gil Costa – Universidade de Lisboa (Portugal)

      Participantes: Fernanda Gil Costa – Universidade de Lisboa (Portugal)/Universidade de Macau (China)

“Da Margem ao Cânone: dialéticas da negociação na vida literária.”

Vera Peixoto – Universidade de Utrecht (Holanda)

Novas Cartas Portuguesas – entre a margem e o centro.”

Carmen Lúcia Secco – Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil)

“Memórias e reescrituras das guerras em Angola.”

Rita Lenira de Freitas Bittencourt – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil)

“Poética das margens: de brilhos, sopros e utensílios.”

Martin Neumann – Universidade de Hamburgo (Alemanha)

“Cânone e marginalidade: o caso do guineense Abdulai Silá.”

14:15  – 15:30:   Mesa Redonda 2 – Anfiteatro III O CÂNONE E SUAS MARGENS: UMA DISCUSSÃO TEÓRICA

Coordenadora: Agripina Vieira – Universidade de Lisboa (Portugal)

     Participantes: Agripina Vieira – Universidade de Lisboa (Portugal)

“Entre a margem e o centro: caminho com dois sentidos.”

Elena Brugioni – Universidade do Minho (Portugal)

“Contiguidades ambíguas e contrapontos. Paradigmas críticos pós-coloniais e cartografias literárias africanas.”

Luciana Paiva Coronel – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil)

“Literatura de periferia brasileira: tensões entre a margem e o cânone.”

Ludmila Fonseca – Universidades do Porto, Pallermo e Bremen (Portugal, Itália, Alemanha)

“Mário de Andrade e a abordagem teórica pós-colonial: Uma análise dos artifícios usados por Mário de Andrade em seu projeto modernista via Pós-colonialismo e Estudos Culturais.”

Roberto Dias – Universidade de Brasília (Brasil)

“A representação do outro na construção de identidade pelo uso da fantasia dentro do uso do entre-lugar como categoria de análise.”

14:15  – 15:30:   Mesa Redonda 3 Sala 2.13  CÂNONE, MARGEM E PERIFERIA: DIÁLOGOS NA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

Coordenador: Augusto Rodrigues – Universidade de Brasília (Brasil)

 Participantes: Augusto Rodrigues – Universidade de Brasília (Brasil)

 

“Literatura de campo e cultura popular no Brasil central: performances de terreiro e do catolicismo carnavalizado.”

Ana Clara Magalhães de Medeiros –Universidade de Brasília (Brasil)

“Polifonia e periferia em um romance que tem de ser: a presença da poesia n’O Ano da Morte de Ricardo Reis de José Saramago.”

André Luís Gomes – Universidade de Brasília (Brasil)

“Cânone, Margem e Periferia na cena teatral brasileira contemporânea na cena teatral brasileira.”

Rogério Lima – Universidade de Brasília (Brasil)

“‘Não tem tradução’: Samba, modernidade cultural e a língua portuguesa falada nos morros cariocas, no Brasil dos anos 1930.

14:15  – 15:30: Mesa Redonda 4 - Sala de Exposições  RELAÇÕES CENTRO-PERIFERIA NA LITERATURA E CULTURA BRASILEIRA: A CONTRIBUIÇÃO DE ROBERTO SCHWARZ

Coordenadora: Irenísia Torres de Oliveira

   Participantes: Fernando Cerisara Gil – Universidade Federal do Paraná (Brasil)

“Experiência rural e a formação do romance brasileiro.”

 Humberto Hermenegildo de Araújo – Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Brasil)

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25.11.2012 | por martalanca | literatura

TEN CITIES, projeto de música internacional, novembro LUANDA

Em Novembro de 2012 será iniciada uma grande experiência em Luanda: TEN CITIES tem a duração de dois anos e lida com culturas de club music e com a sua influência nas esferas públicas e espaços urbanos na África e na Europa. Os organizadores estabelecidos em dez cidades, Cairo, Joanesburgo, Luanda, Lagos, Nairóbi, Berlim, Bristol, Kiev, Lisboa e Nápoles, todas lar de culturas de clube exclusivos e dinâmicos. No coração do projeto encontra-se a junção de notáveis produtores de música eletrônica de dez cidades. Outras partes do projeto TEN CITIES  incluem o intercâmbio entre fotógrafos, bem como um projeto de pesquisa das dez cidades, sua história da música e suas culturas de clube.

O primeiro episódio de colaboração musical traz os renomados italianos DJs/produtores Marco Messina e Lucio Aquilina de Nápoles para Luanda, onde produzirão faixas juntamente com Djeff, DJ Satelite, Bruno M,  Silyvi, MC Sacer.(dot) e um círculo alargado de músicos de Angola.

A mudaça para Luanda tem a curadoria do produtor angolano Otiniel Silva aka Mano e o produtor de Berlim Andi Teichmann que facilitará a fase de produção.

O primeiros sons da cooperação serão ouvidos numa apresentação do projeto em Luanda e as faixas acabadas estarão disponíveis num dos álbuns da TEN CITIES como será apresentado no concerto final de TEN CITIES em 2014 de Berlim.

Concerto: 29 de Novembro 2012, ás 20.30 horas, no Elinga Teatro, Luanda
O  intercâmbio em Luanda é organizado pelo Goethe-Institut Angola e  Mano a Mano Produções. TEN CITIES é organizado pelo  Goethe-Institut Quénia e Adaptr.org  em cooperação com o centro de Estudos pós-coloniais da Universidade de Nápoles, Itália e C/O Berlim.

O projeto

A música eletrónica e as discotecas tem sido recentemente um dos fenómenos mais emocionantes em desenvolvimentos culturais globais. Os clubes de música são locais importantes na vida cultural das cidades. São lugares para (sub)culturas e para experiências com identidades e estilos de vida. O projeto vai contar a história até aqui pouco conhecida de culturas de club music e seu povo em dez cidades. E ele irá criar co-produções musicais entre os mais importantes DJs/produtores nessas cidades.

TEN CITIES vai centrar-se em dois continentes: na Europa como o centro atual de club music; e em África como o continente onde todos os estilos ocidentais de club music têm as suas raízes.

Atualmente, em África, os músicos mantêm-se em contato com a cultura pop mundial através da Internet e programam músicas aromatizadas localmente de criatividade explosiva, que muitas vezes encontram o seu caminho de volta para o mundo ocidental: club music poderosa, urbana e contemporânea. Isso cria ciclos de feedback, ligações e novos desenvolvimentos. No entanto, há pouca ou nenhuma troca entre os músicos e os ativistas dos dois continentes. O que seria se dez cenas nos dois continentes tivessem de responder diretamente uns aos outros? Queremos criar um dos primeiros projetos de co-operações conjuntas envolvendo cerca de 50 produtores / músicos de ambos os continentes.

E, embora as cidades da África e da Europa têm sido sempre centros da club music, com ambos os continentes experimentando um boom na música eletrónica e cultura de clube nas últimas décadas, a história dessas culturas de música não foi contada. Pela primeira vez procuramos documentar a história da música de dança em cada uma das dez cidades. Nós vamos contar a história das subculturas que evoluiram em volta de clubes de música nessas cidades. Para isso, vamos usar a fotografia, pesquisa acadêmica e documentação de som. Finalmente, TEN CITIES irá criar perfis das dez cidades que vão desafiar os clichês que temos em mente de cidades europeias e africanas e sua vida urbana.

TEN CITIES é inspirada pelo projeto piloto  BLNRB que o Goethe-Institut lançou em 2012

Participantes em Luanda:

Bruno M (Luanda) 

Nascido William Bruno Diogo do Amaral, foi apelidado de Bruno Magico devido as suas habilidades em produção de beats de Kuduro para terceiros. Para alem de ser um poeta dos problemas socias cantados na forma pessoal,  a sua forma inovadora de cantar Kuduro troce-lhe uma legião de fãs na sua maioria jovens (que no passado perdiam-se em práticas criminosas que  encontraram no Kuduro consolo e meio de manifestação e expressão). Com dois albums no mercado Batida Únika 1 e 2, Bruno e dententor de verdadeiros inos nacionais de kuduro como “Dança Do Scomba” e Txubila (musica cantada até pelo presidente da republica em publico).

Djeff (Luanda)

Tiago Barros  (Djeff), um artista em ascensão como produtor e DJ. Criador  do primeiro afro-house (Hu-House) em Angola Elegom Bousa feat Maskarado, e varios outro na Dupla com Silyvi. Recentemente criou a sua propia Label Kazukuta Records, a onde produs outros jovens talentos em Angola.

DJ Satelite (Luanda)

Hermenegildo Bráulio Humerto Mahapi aka DJ Satellite. Talento nato, muito cedo comecou a dar sinais das sua criatividade como produtor de Kuduro. Tem o seu nome escrito na historia do Kuduro cendo um dos produtores do Album Estado Maior do Kuduro dos Lambas (primeiro album a vender mais de 10.000 copias em Angola), Co-Produtor do  Album Batida Únika de Bruno M outro grande referencia do Kuduro nacional. Este produtor nato actualmente também  produs  Afro-House.

Lucio Aquilina (Naples)

Lucio Aquilina nasceu no bairro espanhol no centro de Nápoles. Lucio é um proeminente e futuro jovem DJ e produtor de música minimal-techno italiana. Ele lançou-se em editoras como a Trapez LTD, Cocoon e Spectral Sound.

Marco Messina (Naples)

Marco Messina é um DJ e produtor e membro da famosa banda de música 99 Posse.

99 Posse é um grupo italiano de hip hop e reggae de Nápoles. Ele faz rap em italiano e em dialeto local de Nápoles.  A maioria das canções do 99 Posse tratam de questões políticas ou sociais.

MC Sacer. (dot) (Luanda)

Edmar Jorge Pires Domingos aka MC Sacer.(dot) conhecido pelos seus dotes de MC, Sacerdote também produz beats para kuduristas. Envolvido em vários projectos de Hip Hop e Kuduro a onde se destaca o projecto Badida de DJ Mpula.

Silyvi (Luanda)

Silvio da Silva Classe aka DJ Silyvi. Como DJ muito cedo sentiu a necessidade de personalizar os seus sets, passou por isso  a remisturar  e editar as musicas que tocava. Dai para produção dos das suas propias musicas foi um acto natural.Em parceria com Djeff é dententor de grandes Hit’s em Angola. A solo lança  o tema Pemba Feat wiza pela AM ROOS, entre outros.

 

Os curadores das produções musicais são:

Andi Teichmann (Berlin)

Andi Teichmann pertence ao duo de música eletrónica alemã Gebrüder Teichmann/ Irmãos Teichmann. Os Gebrüder Teichmann com base em Berlim são dois irmãos Andi e Hannes Teichmann que atuam como músicos, DJs e produtores assim como ativistas culturais em mais de 40 países. 

Os Goethe-Instituts participantes em África incluem: Goethe-Institut Angola, Goethe-Institut Nigeria, Goethe-Institut África do Sul, Goethe-Institut Quénia assim como Goethe-Institut Egipto.

Adaptr.org é um coletivo com base em Berlim que estabeleceu uma ampla rede internacional de músicos, artistas visuais e os organizadores de eventos. Trata-se de Gerriet Schultz e os Irmãos Teichmann.

O centro de estudos pós-coloniais na Universidade de Nápoles, Itália é um polo para a análise interdisciplinar e intercultural e questões de migração, memória e a mutação das formações sociais e culturais dentro de um quadro europeu e extra-europeu.   

C/O Berlin, o Fórum Internacional para diálogos visuais, é um local de exposição em Berlim que concebe e organiza exposições fotográficas internacionais, variadas e contemporâneas.

Contactos 

Escritório de Nairobi: Goethe-Institut Nairobi, Tel: +254 20 2245115/ 22 11 381/ 2612541/2, 10CITIES@nairobi.goethe.org, www.goethe.de/kenya, facebook.com/GoetheInstitutNairobi

Escritório de Berlim: Adaptr Berlin, Gerriet@adapter-berlin.org, Andi@adapter-berlin.org, Hannes@adapter-berlin.org

 

Segunda-feira, 26 de novembro de 2012,

TEN CITIES Conferência de imprensa

CEFOJOR, Centro de Formação de Jornalistas

Rua Luther King, 123/124, Luanda Angola

09:00 horas

Quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Concerto de TEN CITIES por Marco Messina, Lucio Aquilina, MC Sacer.(dot) e DJ Satelite

Convidados: Bruno M, Djeff, Silyvi e Andi Teichmann

Elinga Teatro, Largo Tristão da Cunha 17, Luanda Angola

20:30 horas apresentação do projecto

21:00 horas espectáculo musical
Entrada: 1000 KZ

22.11.2012 | por martalanca | kuduro, Luanda, TEN CITIES

Protocolo entre Banco da Cultura e BIDC facilita financiamento a projectos culturais

Os agentes e artistas culturais cabo-verdianos podem a partir de esta segunda-feira submeter directamente os seus projectos ao Banco da Cultura, para financiamento, no âmbito do protocolo assinado com o Banco de Investimento para o Desenvolvimento da CEDEAO.

A assinatura do protocolo entre os presidentes do Banco da Cultura e do Banco de Investimento para o Desenvolvimento da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (BIDC), Carlos Horta e Ibashir Fo, respesctivamente, teve lugar esta segunda-feira no Palácio do Governo, na presença do ministro da Cultura, Mário Lúcio Sousa, e de vários artistas e agentes culturais.

Segundo o ministro da Cultura, a Organização Internacional da Francofonia colocou 650 mil euros sob a gestão do BIDC, que vai ser a garantia do Banco da Cultura junto dos Bancos Comerciais nacionais, para financiamento de projectos culturais.

“Significa que a partir de hoje os agentes culturais e os artistas cabo-verdianos podem submeter os seus projectos directamente ao Banco da Cultura, serão analisados e financiados. Os bancos comerciais serão parceiros mas não têm riscos na medida em que somos o garante em primeira-mão e quando os montantes ultrapassam os 15 mil euros, o BIDC é o nosso garante em primeira-mão junto dos bancos”, explicou.

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22.11.2012 | por martalanca | banco cultural, cabo verde, cultura

Ciclo de cinema moçambicano no Consulado de Portugal - MACAU

A Associação dos Amigos de Moçambique, que completou no passada sexta-feira, dia 16, vinte anos de existência, vai organizar alguns eventos para celebrar a efeméride. Para além dum ciclo de cinema que decorrerá no Consulado Geral de Portugal, entre os dias 26 e 29 deste mês e que contará com a presença de três convidados de Moçambique entre eles dois realizadores de cinema, Natércia Chicane e Júlio Silva, no dia 30/11, será lançado no clube C&C, pelas 18h30, o livro do investigador etnomusicólogo, produtor e realizador Júlio Silva “Instrumentos Tradicionais de Moçambique”. O ciclo de cinema, com abertura marcada para as 18h00, de dia 26, inaugura com o filme de Mickey Fonseca e Pipas Forjaz, “ O lobolo”, às 18h15.

22.11.2012 | por martalanca | Cinema Moçambicano

ALBANO DA SILVA PEREIRA | FILIPE BRANQUINHO | PEDRO MOTTA | SOFIA BORGES

Selecionados para o Prémio BES photo 2013

O Prémio BES photo 2013 tem o prazer de anunciar os nomes dos artistas que irão participar na sua 9ª edição, a terceira marcada pelo estatuto internacional que o prémio adquiriu - não só pelo alargamento do âmbito de seleção dos artistas que poderão ser de nacionalidade portuguesa, brasileira ou dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP’s), como pela itinerância da exposição que, após ser apresentada no Museu Berardo, estará patente em São Paulo, no Instituto Tomie Ohtake.

A escolha de quatro artistas internacionais nomeados foi efetuada pelos três membros do Júri de Seleção da 9ª edição do BES photo que acompanharam o panorama expositivo da fotografia no período a que reporta o prémio, e que, individualmente representam o triângulo geográfico referido – Agnaldo Farias, professor, crítico, curador e consultor do Instituto Tomie Ohtake (Brasil); Delfim Sardo, curador, crítico de arte e professor (Portugal) e Bisi Silva, curadora e fundadora/diretora do Centro de Arte Contemporânea de Lagos, CCA Lagos (Nigéria).

Sobre a seleção de Albano da Silva Pereira (Portugal), o júri realça a forma como “ o seu trabalho fotográfico se situa na tradição da fotografia de viagem construindo um olhar sensível à construção de um mundo de referência próprias com enorme respeito pelo outro.

Albano Silva Pereira foi selecionado pela exposição “Passion” na Galeria Graça Brandão que decorreu em Lisboa durante o mês de Dezembro de 2011.”

A nomeação de Filipe Branquinho (Moçambique) prende-se com a “sua prática fotográfica e como esta incide na forma como o espaço funciona enquanto ‘contentor’ de elementos díspares que se aglutinam. Usando Maputo como ponto de partida, e o retrato como ímpeto, Filipe Branquinho capta o tecido urbano e a forma como os seus espaços são habitados, não apenas pelas pessoas, mas também através de sua arquitetura.

Filipe Branquinho foi selecionado pela exposição  “Ocupações temporárias 20.11”  decorrida em Maputo durante o mês de Setembro de 2011.”

Na opinião do Júri, o trabalho de Pedro Motta (Brasil) “revela um olhar agudo sobre as incoerências da realidade brasileira, sobretudo no que se refere ao avassalador processo de urbanização destruindo a natureza ou substituindo-a a situações centradas entre a violência e o absurdo, frequentemente misturando ambas.

Pedro Motta foi selecionado pela exposição “Campo Fértil” na Galeria Luísa Strina durante o mês de Junho de 2012.”

Sofia Borges (Brasil), “uma jovem fotógrafa em destaque na 30ª edição da Bienal Internacional de São Paulo, é uma produtora de enigmas. As suas imagens intrigam pelos motivos e situações apresentadas ou pela junção de imagens completamente díspares entre si, produzindo sintaxes insólitas.

Sofia Borges foi selecionada pela exposição na 30ª edição da Bienal de São Paulo que decorre entre o dia 7 de Setembro a 9 de Dezembro de 2012.”             

O Banco Espírito Santo, o Museu Berardo e o Instituto Tomie Ohtake, juntam-se assim com o intuito de promover a criatividade e integração dos artistas plásticos contemporâneos de língua portuguesa no panorama internacional e com a ambição de construírem aquele que será o maior prémio de arte contemporânea do Atlântico Sul.

O critério de seleção dos artistas em questão requer que estes tenham efetuado uma exposição de obras de suporte fotográfico e/ou a edição de uma publicação durante o período anterior à data de reunião do Júri de Seleção.

À semelhança das edições anteriores, que marcaram a internacionalização do Prémio, os artistas selecionados apresentarão os seus trabalhos no Museu Coleção Berardo numa primeira exposição com inauguração prevista para , e que, itinera para o Instituto Tomie Ohtake onde será apresentada entre Junho e Agosto de 2012.

Numa primeira fase, cada um dos artistas selecionados recebe uma bolsa de produção para a realização da exposição BES photo. Num segundo momento, que corresponde à fase de premiação, o Júri de composição internacional com nacionalidade distinta das representadas pelos artistas selecionados elegerá, a partir da exposição efetuada no Museu Coleção Berardo, o vencedor da 9ª edição, cujo valor pecuniário do prémio é de 40.000 euros.

Informação complementar e Imagens em alta resolução disponíveis para descarregar através do link

on the road, Albano Silva Pereiraon the road, Albano Silva Pereira

SOBRE O BES PHOTO

O BES photo, uma iniciativa do Banco Espírito Santo em parceria com o Museu Coleção Berardo, lançou-se em 2004, sob um formato original que se manteve ao longo de seis edições com a missão de premiar artistas portugueses ou residentes em Portugal, que tivessem apresentado trabalhos no âmbito fotográfico, num determinado período.

A 7ª edição do BES photo (2011) foi marcada pela internacionalização do prémio - um posicionamento resultante da evolução e notoriedade que o prémio alcançou no contexto nacional da fotografia no campo das artes visuais.

Esta iniciativa desenvolve-se com a realização de uma exposição conjunta de artistas previamente selecionados pelo Júri de Seleção e culmina com a atribuição do Prémio BES photo ao artista vencedor, escolhido pelo Júri de Premiação. Helena Almeida foi a vencedora da 1ª edição, em 2004, José Luís Neto venceu em 2005, Daniel Blaufuks em 2006, Miguel Soares em 2007, Edgar Martins em 2008, Filipa César em 2009,  Manuela Marques em 2011 e Mauro Pinto em 2012.

 

Ao promover iniciativas que contribuem para a mais ampla divulgação da excelência da arte suportada por fotografia, o BES pretende ser um agente ativo no desenvolvimento e promoção da arte contemporânea em Portugal e com representatividade internacional. Esta iniciativa vem reforçar o compromisso assumido pelo Banco em promover a cultura, um compromisso antigo no Grupo BES mas que pretende ser permanentemente renovado, estimulado e alinhado com o posicionamento da marca: moderna, em evolução, abrangente e com projeção junto dos diferentes segmentos da sociedade.

21.11.2012 | por martalanca | Filipe Branquinho, fotografia

Antígona é fã do B.Leza

«Da dança enquanto arte criativa e sopro de vida.»

Isadora Duncan

 

Os leitores e as leitoras da Antígona dispõem agora de um espaço para dançar no B.Leza (Cais da Ribeira Nova, perto da gare do Cais do Sodré), onde podem viver como dançam e dançar como vivem. E lá dizia Nietzsche: «É sempre de desconfiar de um deus que não sabe dançar.»

A Antígona não está só empenhada na publicação de livros, gosta também de ver dançar os livros.

No espaço B.Leza, dança-se pelas noites dentro no mais perfeito dos cenários; graças às paredes de vidro, o rio toca os biodançarinos, e, por vezes, chegam-nos sons musicais que evocam o poeta e compositor cabo-verdiano que emprestou o nome a este espaço cultural e mágico.

De quarta a domingo, aproveite para relaxar nos braços delas e deles, homens e mulheres de todas as idades, na 11ª ilha de Cabo Verde.

O editor refractário da Antígona abre geralmente o baile quase todas as noites ao ritmo de quizombas, funanás e tantos outros ritmos africanos.

 

Luís Oliveira 

21.11.2012 | por martalanca | B.Leza

Seminário As eleições gerais de 2012 em Angola - LISBOA

José Manuel Gonçalves

26 de Novembro de 2012 I  18h00

C103, Edifício II
Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL)

José Manuel Gonçalves, de nacionalidade angolana, é investigador em economia internacional e relações internacionais, no Instituto de Estudos Estratégicos (INEST) da Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro. É membro da Associação Tchiweka de Documentação (ATD), Luanda, e do Centro de Estudos da Educação e do Desenvolvimento (CEED), Ondjiva.

+ info
Centro de Estudos Africanos - ISCTE/IULAv. das Forças Armadas
Edifício ISCTE, Sala 2N17

21.11.2012 | por martalanca | eleições

Concerto de Homenagem a Ildo Lobo - LISBOA

2 de Dezembro, Teatro São Luiz

 bilhetes à venda no Teatro São Luiz, Associação Caboverdeana, FNAC’s, Agências ABEP e ALVALADE

Bilheteira online

Preços de 5€ a 20€

 

21.11.2012 | por martalanca | Ildo Lobo

Mulheres de Água, de Luís Carlos Patraquim na Comuna - LISBOA

Após a Digressão Internacional pela Venezuela (Festival Internacional de Teatro de Oriente) e Moçambique (Festival Internacional de Teatro Ahoje é Ahoje), o Bica Teatro traz ao Teatro da Comuna o espectáculo Mulheres de Água, com texto original do escritor Luís Carlos Patraquim e interpretação da actriz Paula Luiz. Serão apenas 8 apresentações, de 22 de Novembro a 02 de Dezembro - Qui a Sáb às 21h30 e Dom às 17h.

Depois da (dupla) homenagem a Sebastião Alba e Carneiro Gonçalves, intitulada Karingana (que estreou no Teatro da Trindade em 2000), Luís Carlos Patraquim cria, desta vez em monólogo teatral – o texto Mulheres de Água.
Monólogo de uma jovem mulher, hoje, na Europa, Portugal. Partir daqui, da circunstância de um corpo em situação. Ela está no palco, com o Ser da voz, a densidade dessa presença, do silêncio para a elocução, criação de mundo. Ela é a fonte, escreveu um poeta. Mas de que águas falará, inumeráveis, tingidas, lívidas, espumosas, agónicas, torrenciais? Jovem mulher aqui, em situação. Comentando-a, devaneando, sonâmbula e lucidamente acutilante. Ela é o dia com a noite dentro… o fio condutor é ela, jovem mulher, corpo e Ser, aqui, hoje, Portugal, em situação.”

Texto Original: Luís Carlos Patraquim
Encenação: Paulo Patraquim
Interpretação: Paula Luiz
Assistência Geral/ Produção: Neto Portela
Realização Plástica: Roberto Chichorro
Cenário Sonoro: Carlos Guerreiro
Apoio Vocal: Sara Belo
Operação de Luz, Som e Vídeo: Bica Teatro e Teatro Turim
Design Gráfico: Gonçalo Marto
Construção de Cena: Renato Godinho e Mário Correia

21.11.2012 | por martalanca | luís carlos patraquim, teatro

O Teatro em Cabo Verde e a Crioulização: da Antropologia para os palco

A programação desta quarta-feira (21) na Quarta Cultural Maciço de Arte – Especial será dedicada ao debate sobre o teatro cabo-verdiano. O diretor do Grupo de Teatro do Centro Cultural Português – Polo Mindelo/Cabo Verde, João Branco, apresentará, às 19 horas, no Anfiteatro da Unilab, a Conferência “O Teatro em Cabo Verde e a Crioulização: da Antropologia para os Palcos”. O evento é aberto ao público e gratuito.

O Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo – Cabo Verde existe desde 1993. Ele foi montado por participantes do Curso de Iniciação Teatral, promovido pelo Centro Cultural Português – Instituto Camões / Pólo do Mindelo e pelo Centro Cultural do Mindelo. A proposta do grupo é contribuir para a promoção e o desenvolvimento do teatro cabo-verdiano.

O Grupo tem mais de 40 espetáculos montados entre textos de autores conhecidos com leituras “crioulas” ou caboverdianas como: Oscar Wilde, Molière, Garcia Lorca, William Shakespeare e também criações coletivas do grupo. Com participação em inúmeros festivais, já se apresentou em palcos de Portugal, Itália, Espanha, Holanda e Brasil, e já ganhou por duas vezes o Prêmio do Mérito Teatral por Portugal e por Cabo Verde.

O diretor teatral João Branco vai apresentar a Conferência  “O Teatro em Cabo Verde e a Crioulização: da Antropologia para os Palcos”

João Branco nasceu em Paris, França, mas tem nacionalidade portuguesa e cabo-verdiana. É pós-graduado em Teatro, com especialização em Encenação pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. É diretor artístico do Centro Cultural Português – ICA / Pólo do Mindelo – Cabo Verde, onde também exerce os cargos de coordenador e monitor dos cursos de Iniciação Teatral. João Branco detém em seu currículo inúmeras premiações por seu papel de destaque na área cultural, destacando-se, em 2011, a condecoração com a 1ª Classe da Ordem do Vulcão, atribuída pelo presidente da República de Cabo Verde; e em 2010 pela distinção com o Prêmio de Mérito Teatral atribuído pela Associação Artística e Cultural Mindelact.

 

Quarta Cultural Maciço de Arte – Especial com João Branco, Diretor Artístico do Centro Cultural Português / Mindelo-Cabo Verde  21/11/12 das 19h às 21h no Anfiteatro da UNILAB

21.11.2012 | por martalanca | João Branco, teatro caboverdiano