DEATH METAL ANGOLA - filme

The hardest hardcore is Angolan hardcore.

Following nearly 40 years of unrelenting war – with every attendant horror – peace and reconstruction are slowly arriving to Angola. Damaged first by the war for independence from Portugal, Angola was then ripped apart by a devastating civil war that orphaned thousands of children. Huambo, Angola’s second largest city, finds 55 of these children in the Okutiuka orphanage under the care of Sonia Ferreira. Sonia’s boyfriend, Wilker Flores, is a death metal guitarist who uses the brutal sounds and rhythms of this hardcore music as a path to healing, or, as Sonia says, “to clear out the debris from all these years of war.”

DEATH METAL ANGOLA tracks Wilker and Sonia’s dream – to stage Angola’s first-ever national rock concert, bringing together members from different strands of the Angolan hardcore scene from different provinces – as it unfolds in fits and starts against the bombed out and mined backdrop of the formerly stately Huambo. Rubble and deconstructed spaces provide scenic reminders of why
hardcore music has gained a foothold.

What initially looks like a Quixotic undertaking gains momentum, aided by social media and propelled by members of the various branches of the death metal hardcore underground, who join together to stage the event. Raucous and righteous, DMA’s look at a rock show off the grid is fulfilling, haunting, and real.

06.02.2013 | por martalanca | angola, hard core, metal

E se fossem os países africanos a ajudar o Ocidente? - artigo no Sol sobre No Fly Zone

No Fly Zone, a espantosa exposição da nova geração angolana no Museu Berardo, em Lisboa, mostra-os a observar como nós os vemos. Sem paternalismos, de forma acutilante e com humor. Amigos, mas não como dantes.

Estamos muito habituados ao discurso ocidental de ajuda aos países africanos. Mas e se fosse ao contrário? Kiluanji Kia Henda criou a O.R.G.A.S.M (Organization of African States for Mellowness), uma hipotética primeira ONG africana dedicada a projectos filantrópicos no Ocidente. É um vídeo, «que na verdade é um trailer para uma longa-metragem», diz Kiluanji, que apresenta o projecto desta ONG.

kiluanji kia hendakiluanji kia hendaO primeiro objecto da caridade africana seria Paris, cidade mergulhada na crise. O vídeo feito em 2011 mostra violência nas ruas da capital francesa e um sem-abrigo refugiado junto à montra de uma agência de viagens, com uma voz em off a insistir na necessidade de salvar Paris. «Este filme foi inspirado no livro de Mambysa Moyo Dead Aid que desmonta a actuação das agências de caridade em África, mais prejudiciais que benéficas ao continente africano. E também nos filmes de pornomiséria, um género colombiano dos anos 70, em que a miséria extrema era explorada». Observados nós europeus como objecto de misericórdia é novo e… chocante! «Odeio paternalismos», diz Kiluanji «porque isso cria uma distância. É preciso criarmos novas formas de comunicação».

O vídeo de Kiluanji Kia Henda, inscrito na parede onde está pintado o símbolo desta nova união africana (com as estrelas amarelas sobre azul a cercarem o desenho do continente), abre a exposição No Fly Zone. Unlimited Mileage, que no Museu Berardo apresenta a novíssima geração de artistas angolanos, até 31 de Março. O mote da exposição com curadoria de Fernando Alvim, comissário da Trienal de Luanda, e de Suzana Sousa é o de olhar para a História. «É um espaço de reflexão e de experimentação antes da próxima Trienal cujo tema será a História», diz Fernando Alvim.

Continuar a ler "E se fossem os países africanos a ajudar o Ocidente? - artigo no Sol sobre No Fly Zone"

06.02.2013 | por martalanca | artistas angolanos, Fernando Alvim, no fly zone

CONGO STARS VIBRATION em Lisboa

Formada por imigrantes originários da região do Baixo Congo - que engloba Angola, Congo Kinshasa e Brazaville – a banda Congo Stars foi fundada há cerca de 12 anos com o intuito de rememorar os sons tradicionais desta região em terras lusitanas.

Ritmos como kilapanga, kizomba, sukus, semba e rumba congolesa, tocados com a mbonda, o lokole e o likembe (xilofone), fazem parte do repertório da banda, mas também a fusão com outros sons, como reggae e salsa são cantados em lingala, português, kikongo e kimbundo, dando a real dimensão da diversidade rítmica/linguística desta zona da África banto.

Atualmente composta por 8 integrantes (entre congoleses e angolanos) a banda se caracteriza pelo constante trânsito musical, contando com a participação de músicos de outras partes da África.

Formação

Vuza Ntoko – fundador e presidente da banda – voz

Fils Kinkela Palancas – chefe da banda – guitarra e voz

Sting Abraão – chefe de ensaio – guitarra e voz

Guy Kiala Matumba Jazz – secretário – voz

Chana Nbomgo – chefe de disciplina – voz

Emedi Bass – guitarra/baixo

Victor Maniata – baterista

Nzinga Mbonda – percussão

ouvir no sound cloud

06.02.2013 | por martalanca | Congo, música africana

Opening Kiluanji Kia Henda, Kunstraum Innsbruck, Austria

KILUANJI KIA HENDA

Homem novo – new Man

FRIDAY, 8th FEBRUARY 2012, 7.00 p.m. 
Salutation: Mrs Mag. Christine Oppitz-Plörer, Mayor of Innsbruck; Dr. Lothar Tirala, Chairman 
Introduction: Karin Pernegger, new director of KRI, takls with Kiluanji Kia Henda

KUNSTRAUM INNSBRUCK 
Innsbruck, Austria 

06.02.2013 | por franciscabagulho | angola, arte contemporânea

Mulheres e entreajuda nas ruas e mercados de Luanda: os grupos de Kixikila e os grupos de compra

SEMINÁRIO DE ESTUDOS AFRICANOS

Aline Afonso

Investigadora Pós-doutoramento ICS-UL

Este seminário tem como objectivo apresentar e discutir o comportamento e as práticas de sobrevivência e entreajuda desenvolvidas pelas vendedoras no sector informal de Luanda, tendo em conta os condicionalismos
decorrentes do processo de liberalização económica em Angola. Neste cenário, foi no sector informal que as mulheres encontraram o caminho para a sobrevivência, à sua e à de suas famílias. Contudo, este sector está
marcado por uma divisão sexual do trabalho. De forma geral, homens e mulheres empreendem actividades diferenciadas de tal forma que prolongam a divisão sexual do trabalho em casa. O seminário dará especial
atenção aos grupos de kixikila, aos grupos de compra e aos grupos de microcrédito como mecanismos de entreajuda.

5 Fevereiro | 18:00, Auditório B104, Edifício II, ISCTE-IUL, Lisboa

05.02.2013 | por martalanca | candonga, economia informal, kixikila, Luanda

Prêmio Literário Casa de las Américas 2013 - Luiz Ruffato, Chico Buarque

A faceta de escritor de Chico Buarque recebeu mais um prêmio nesta quinta-feira (31) em Havana, onde também foi reconhecido o talento do mineiro Luiz Ruffato.

Luiz RuffatoLuiz Ruffato
Além dos brasileiros, escritores de Argentina, Cuba, Chile, México, Uruguai, Honduras, Peru e Equador foram homenageados na capital cubana durante a 54ª edição do tradicional Prêmio Literário Casa de las Américas 2013.

De um total de 770 obras dos gêneros romance (172), poesia (328), literatura testemunhal (56), ensaio histórico-social (42) e literatura brasileira (158), a Argentina, com 200 obras, foi o país com maior participação seguida de Brasil, Cuba, Colômbia, Chile e Peru.

O prêmio principal de literatura brasileira foi para o romance “Domingos Sem Deus”, de Luiz Ruffato, segundo a ata do júri porque “apresenta diversos episódios independentes que se entrelaçam, formando o mosaico de um Brasil essencial, embora esquecido”.

Chico Buarque, por sua vez, recebeu um prêmio honorífico de Narrativa, enquanto o mexicano Víctor Barreira Enderle recebeu a mesma distinção na categoria Ensaio e o uruguaio Rafael Courtoisie em Poesia.

O Prêmio Casa de las Américas é outorgado anualmente em Havana desde 1960 nas categorias de poesia, conto, romance, teatro, ensaio, testemunho, literatura para crianças e jovens, caribenha de expressão inglesa, caribenha francófona, brasileira e de culturas originárias.

fonte

01.02.2013 | por herminiobovino | america latina, Brasil, literatura, literatura brasileira

The trouble with Angola

by  

Like many Angolans on Sunday I was forced to eat my share of humble pie and admit the superiority of Cape Verde’s national football team, which, through sheer grit and determination, qualified their country to the quarterfinals of the African Cup of Nations at their first time of asking. Thus the tiny island nation of Cape Verde is now one of the 8 best teams on the continent. The Cape Verdeans played with a passion and will to win that has been conspicuously absent from the Angolan outfit since the opening match against the Moroccans. Watching Angola and Cape Verde play after having watched the Ivorians and to a lesser extent the Togolese beat their opposition the previous day highlighted just how far Lusophone football has to progress in order to challenge the continental giants; but the gulf in class between the Angolans and the Ivorians for example showed just how far apart we are in pure footballing skills. But also a matter of politics.

Clearly a team that played the way the Palancas Negras played against South Africa and Cape Verde has some much deeper structural issues that need to be examined. Perhaps we are not yet ready to progress beyond the quarterfinals. Cape Verde showed us that we are better off focusing on progressing from the group stages instead.

Condemnation of the Palancas Negras was swift and brutal amongst Angolans on both Facebook and Twitter. They were outraged at their team but many were also magnanimous enough to applaud Cape Verde on their brilliant achievement. Many questioned the $9 million that was spent on the Palancas Negras’ preparation. There was also widespread discontent aimed at FAF (Angolan Football Federation) and even the Minister of Youth and Sports for what many Angolans perceive as misguided sports policies and chronic underinvestment in the sector. Among the most common complaints is the complete lack of investment in youth football, footballing schools and youth development in Angola.

Many questioned why it seemed that Angolan football team owners have enough money to bring ageing stars into the country (such as Rivaldo to Kabuscorp) but don’t seem to care about developing their own clubs’ youth structures. For a team in its seventh appearance in the Nations Cup finals, a lot more was expected of them. Fans noticed that the team hasn’t built on its 2006 success, when the Palancas reached the World Cup.

Angola is used to being the Big Brother among Africa’s Lusophone nations: our petrodollars and military might obfuscate our many shortcomings. So Cape Verde’s victory over Angola was met with huge appreciation not just with Cape Verdeans but also among Mozambicans.

Cape Verde, once again, taught us a lesson.

Continuar a ler "The trouble with Angola"

31.01.2013 | por martalanca | angola, cabo verde, futebol

TERRA DE FOGO – um projeto que desenvolve a criação artística em S.Vicente

Residência Artística Internacional em Mindelo 

www.terradefogo.xerem.org

É já no próximo dia 8 de Fevereiro que terá início o TERRA DE FOGO,uma ação artística promovida pela Galeria ZeroPointArt em conjunto com a Xerem, de Portugal, com um financiamento parcial da dgARTES.

Com a curadoria do curador e artista plástico Alex da SilvaTERRA DE FOGO, que estará assente numa Residência Artística de 10 dias, promete trazer uma oferta artística de qualidade ao público Mindelense, com a participação de três artistas portuguesas - Cristina Ataíde, Susana Anágua e Alexandra Sargento. Tendo uma significativa experiência pessoal e profissional na sua área artística, estas três artistas actuarão numa dinâmica transdisciplinar, desafiando a sua criatividade para responder à especificidade e mística da ilha de S.Vicente.

O programa terá início no dia 9 de Fevereiro, com o Vernissage da Exposição Terra de Fogo, na Galeria ZeroPointArt, que será uma instalação onde serão apresentadas peças seleccionadas pelo curadorAlex da Silva. Durante a Residência Artística, serão ainda desenvolvidas actividades de formação e reflexão sobre a arte contemporânea, nomeadamente workshops para crianças, tertúlias com artistas locais e público interessado, criação de peças artísticas com o acolhimento do Atelier de Pintura do artista Alex da Silva.

Integrando-se na postura de abordagem da Arte que tem vindo a ser seguida pela ZeroPointArt, TERRA DE FOGO irá promover a inter-relação dos diversos públicos, encarando as trocas relacionais como veículo da contemporaneidade, tendo como foco o público de S. Vicente. O incentivo à aprendizagem, à discussão, ao desenvolvimento e à produção de arte fora dos circuitos comerciais será a tónica desta dinâmica artística em Mindelo. Trata-se de explorar outras direções dentro das artes visuais, integrando práticas colaborativas entre diferentes áreas artísticas - artes-plásticas, vídeo, performance e teatro - potenciando o desenvolvimento de intercâmbio cultural.

Ações da Residência Artística Internacional TERRA DE FOGO – de 8 a 18 de Fevereiro

- Vernissage da Exposição “Terra de Fogo” na Galeria ZeroPointArt – de 9 a 17 de Fevereiro

- Workshops de arte e educação realizados pelas três artistas participantes, com as crianças do agrupamento de Escolas de Calhau, Ribeira de Calhau e Madeiral – 14 de Fevereiro

- Artist talk sobre os trabalhos dos artistas participantes

– 14 de Fevereiro - Tertúlias de reflexão sobre arte contemporânea – 14 e 15 de Fevereiro

-Produção de um documentário visual e de material videográfico – de 8 a 18 de Fevereiro

Ficha técnica:

Organização: ZeroPointArt e Xerem

Coordenação: Fernando Cruz

Produção: ZeroPointArt e Xerem Curadoria: Alex da Silva

Artistas participantes: Cristina Ataíde, Susana Anágua e Alexandra Sargento.

Contatos: ZeroPointArt Horário de abertura: 10:00 – 12:30 | 18:00– 02:00 Segundas, Quartas, Quintas e Sextas 10:00 – 13:00 | 20:00– 02:00 Sábados Encerras à Terças

Endereço Galeria ZeroPointArt, Rua Unidade Africana 62, Mindelo, São Vicente, Cabo Verde Telf. + 238 2312525; Email: info@zerpointart.org

Apoios:

Governo de Portugal/Secretário de Estado da Cultura | Direção Geral das Artes

TACV

Fundação António Canuto

31.01.2013 | por martalanca | alex da silva, Mindelo, Xerem

Panafricanisme : adaptation de récits/histoires d’Afrique de l’écrit à l’écran - 23e FESPACO - Ouagadougou

Guilde africaine des réalisateurs et producteurs, et Festival panafricain du cinéma et de la télévision de Ouagadougou (FESPACO)

Atelier international prévu dans le cadre du FESPACO

du 25 au 26 février 2013 Burkina Faso

Le Conseil pour le développement de la recherche en sciences sociales en Afrique (CODESRIA), en partenariat avec la Guilde africaine des réalisateurs et producteurs et le Festival panafricain du cinéma et de la télévision de Ouagadougou (FESPACO), a le plaisir d’annoncer un atelier de deux jours sur le thème « Panafricanisme : adaptation de récits/histoires d’Afrique de l’écrit à l’écran » («Pan-Africanism: Adapting Africa Stories/Histories from Text to Screen ») qui aura lieu à Ouagadougou, au Burkina Faso, les 25 et 26 février 2013. Le FESPACO est un évènement bisannuel qui a commencé en 1969 pour promouvoir le développement de l’industrie cinématographique africaine en permettant de mener une réflexion sur les réalisations accomplies, de les présenter et de les célébrer, et ainsi, d’apporter des voix et des perspectives africaines au mouvement cinématographique mondial.

L’atelier s’inscrit dans le cadre des activités marquant la 23e édition du FESPACO, qui aura lieu du 23 février au 2 mars 2013, sur le thème « Cinéma africain et politiques publiques en Afrique ».

L’atelier fait partie d’un Programme global du CODESRIA sur les Sciences humaines qui vise à promouvoir de nouvelles orientations importantes de la recherche et l’excellence créatrice dans un domaine important, mais souvent négligé, les Sciences humaines africaines. Ce programme s’intéresse en particulier à leur interconnexion avec les sciences sociales surtout en ce qui concerne les questions cruciales qui présentent une importance fondamentale pour la promotion et la diffusion de la culture. Dans ce cadre, le CODESRIA a développé une tradition qui consiste à organiser, durant le FESPACO, des forums de réflexions sur la réalisation de films et le cinéma en Afrique. Pour le CODESRIA, l’atelier de 2013 est important dans la mesure où il entre dans le cadre des festivités du 40e Anniversaire du Conseil.

Continuar a ler "Panafricanisme : adaptation de récits/histoires d’Afrique de l’écrit à l’écran - 23e FESPACO - Ouagadougou"

31.01.2013 | por martalanca | Fespaco, images de l'Afrique

Tocatina caboverdiana em LISBOA

 1 de fevereiro no Ateneu em Lisboa

30.01.2013 | por martalanca | música caboverdiana

Esquecidos de Mário Macilau - MAPUTO

Exposição fotográfica
de 5 de fev a 5 de março I Centro Cultural Franco-Moçambicano

> Inauguração: 
Terça-feira 5 de Fevereiro às 18h30 | entrada livre
Especialista em fotografia documental, Mário Macilau foca temas que definem os nossos tempos através de seu estilo único, que mescla o objeto e o contemporâneo. As obras desta exposição foram feitas na Nigéria, Congo, Mali, Quénia, Gabão, Camarões, Moçambique e países onde “harmonizou, a um só tempo, as ações humanas aos cenários de suas epifânias particulares”.

30.01.2013 | por martalanca | fotografia, Mário Macilau

Symposium « AFRICA N’KO » sur la bibliothèque coloniale: réhabiliter l’histoire de l’Afrique écrite par des Africains

Un symposium de quatre jours regroupant des chercheurs, anthropologues et universitaires venus d’un peu partout, s’est ouvert hier, à Dakar. La rencontre est organisée par le Conseil pour le développement de la recherche en sciences sociales en Afrique (Codesria) et l’Organisation Point Sud. Objectif : réfléchir sur le contenu de la Bibliothèque coloniale.

La problématique du contenu de la Bibliothèque coloniale sera au cœur des débats à l’issu des quatre jours que vont durer le symposium d’« Africa N’ko » (dire l’Afrique dans le monde) qui s’est ouvert, hier, à Dakar. L’objectif de cette rencontre est de faire la relecture de la Bibliothèque coloniale, d’adopter une position critique en explorant la richesse des autres bibliothèques pour enfin ouvrir des perspectives en vue d’une réhabilitation de la réalité sur l’histoire telle qu’écrite par des Africains. Une histoire dont une partie a été dissimulée par le pouvoir colonial. 
La Bibliothèque coloniale est l’apanage des pratiques et écrits des missionnaires, des explorateurs, des philosophes, etc. Elle a occulté, aux yeux de certains spécialistes, l’existence d’autres bibliothèques et formes de pensée. De fait, il sera donc question de voir comment renverser la tendance et penser les sociétés africaines dans le processus de développement actuel.


« Nous avons pendant longtemps travailler avec des concepts et des théories produits pour la plupart en dehors de l’Afrique. D’ailleurs, même ceux qui ont été produits dans notre continent ont été inventés en Europe ou ailleurs. Donc, pour nous, il s’agira de regarder le monde avec nos propres yeux pour qu’on comprenne assez bien la science afin de pouvoir apporter notre propre contribution et interroger les concepts et théories qui sont utilisés pour parler de l’Afrique », a expliqué Ibrahima Sall, directeur exécutif du Codesria. C’est pourquoi, pense-t-il, ce colloque devra amener les chercheurs africains à continuer le travail d’interrogation et de réflexion sur les manières dont on peut lire le savoir sur l’Afrique et celui dont on devrait comprendre le monde à partir de l’Afrique. Lequel travail a été déjà enclenché, il y a longtemps.

 (pode seguir a conferencia em directo a partir do site do CODESRIA )

 Une rencontre venue   à son heure

« Notre ambition consiste à chercher à transformer notre continent, à avoir la maîtrise des transformations sociales mais également le développement de l’Afrique en augmentant sa capacité d’intervention dans le monde. Et ce processus ne peut se faire en dehors du savoir. Nous sommes des chercheurs et nous pensons que mieux nous comprenons les réalités du monde, mieux nous serons capables de trouver les clés et les mécanismes qui nous permettent de faire en sorte que notre continent ne soit plus en périphérie dans le monde », a-t-il ajouté. Selon, Abdou Karim Ndoye, conseiller technique du ministre de l’Enseignement supérieur, ce colloque vient à son heure du fait qu’il intervient dans un contexte où notre pays a enclenché une réflexion sur l’enseignement supérieur. Cela, à l’en croire, représente une opportunité pour le Sénégal de documenter cette concertation nationale. « Depuis le début du mois de janvier, le gouvernement est en train d’organiser une Concertation nationale sur l’Enseignement supérieur. Dans ce cas, poser la question de la Bibliothèque coloniale, c’est argumenter et documenter cette concertation nationale », a-t-il fait comprendre. Toujours dans la même veine, M. Ndoye a attiré l’attention sur la nécessité, pour les intellectuels africains, de comprendre le contenu de la Bibliothèque coloniale. « La plupart des intellectuels africains ne sont pas conscients du problème des contenus de la Bibliothèque coloniale dans laquelle sont consolidés un ensemble d’ouvrages qui ont, à la limite, placé le Noir dans une sorte d’altérité qui fait qu’on est arrivé à friser la négation de l’humanité du noir. Il est bon de savoir le contenu de cette bibliothèque pour fondamentalement mieux la déconstruire », a-t-il laissé entendre. A ses yeux, cette œuvre de déconstruction a pour effet d’affirmer l’essence du Noir. « Aujourd’hui, l’émergence de l’Afrique ne peut s’expliquer et se comprendre que si elle prend toute sa place dans le cadre de la mondialisation. Affirmer l’Afrique aujourd’hui, c’est monter que son histoire et l’histoire ont été faites à partir d’intellectuels africains qui ont fortement influencé la pensée occidentale qui règne aujourd’hui », a ajouté le conseiller technique du ministre de l’Enseignement supérieur.

 

30.01.2013 | por martalanca | africain, histoire

6ª Edição do Festival Marrabenta! - MOÇAMBIQUE

Uma celebração do ritmo moçambicano mais popular que combina a música com a cerimónia do Gwaza Muthini. Este ano o artista de cartaz é o músico congolês Sam Mangwana ao lado de nomes como Conj. 30 Janeiro - 05 Fevereiro

 

Quarta-Feira, 30 de Janeiro

  • ·  Roteiro Turístico. 11h. Art Tour. Espaço Joaquim Chissano. Jane Flood - Marcações: 82 41 90 574
  • ·   Concerto. 20h-23h. Dj Nandele. Dolce Vita
  • ·   Futebol. 22h. Real Madrid vs Barcelona. Arte no Parke
  • ·   Concerto. 22h. “Afrobeat Music Attack”. Gil Vicente

Quinta-Feira, 31 de Janeiro

  • ·  Concerto. 20h. Prawns & Jazz. Restaurante Docks
  • ·  Concerto. 21h. Karaoke com Enrique Salas. Bar&Bar.
  • ·  Concerto. 22h. Banda Kakana. Dolce Vita
  • ·  Concerto. 22h. Noites Tropicais com Dj Celsinho & Dj Abrão. Macaneta
  • ·  Concerto. 22h30. Ras Soto – Reggae Music. Gil Vicente

Sexta-Feira, 01 de Fevereiro

  • ·  Roteiro Turístico. 10h-12h. Roteiro Turístico na periferia de Maputo. Bairro da Mafalala. Associação IVERCA - Marcações: 824 180 314/848 846 825
  • ·  Teatro. 18h30. Gungu apresenta “Corredores do Poder”. Cine Teatro Gilberto Mendes 200Mts
  • ·  Festival Marrabenta. 20h30. Sam Mangwana, Dilon Djindji, Neyma e Makwaela dos TPM. CCFM
  • ·  Concerto. 22h. Noite de Jazz. Bar&Bar
  • ·  Concerto. 22h. Jay Jay Biancco. Dolce Vita
  • ·  Concerto. 23h. Stélio Mondlane’s Project. Gil Vicente

Sábado, 02 de Fevereiro

  • ·  Roteiro Turístico. 9h -12h. Roteiro Turístico na periferia de Maputo. Bairro da Mafalala. Associação IVERCA - Marcações: 824 180 314/848 846 825
  • ·  Festival Marrabenta. 14h. Comboio Marrabenta. Estação Central dos Caminhos de Ferro. Entrada Livre
  • ·  Festival Marrabenta. 15h30. Festa do Gwaza Muthini: Canhú e Muita Marrabenta. Marracuene
  • ·  Roteiro Turístico. 15h. Swimming Pools. Hotel Cardozo. Jane Flood - Marcações: 82 41 90 574
  • ·  Bundesliga.18h. Futebol Alemão. ICMA
  • ·  Teatro. 18h30. Gungu apresenta “Corredores do Poder”. Cine Teatro Gilberto Mendes 200Mts
  • ·  Festival Marrabenta. 20h30. Roberto Chitsondzo, Childo Tomas e Sam Mangwana. CCFM
  • ·  Concerto. 22h. Música ao Vivo. Bar&Bar
  • ·  Concerto. 22h. Dj Marcel e Jay Jay Biancco –Percussion In Tha House. Dolce Vita
  • ·  Concerto. 22h. Música ao Vivo. Complexo Mulombela
  • ·  Concerto. 22h. Concerto ao Vivo. Jabulani
  • ·  Concerto. 22h. Abba Meskel. Gil Vicente 200Mts

Domingo, 03 de Fevereiro

  • ·  Roteiro Turístico. 9h -12h. Roteiro Turístico na Periferia de Maputo. Bairro da Mafalala. Associação IVERCA - Marcações: 824 180 314/848 846 825
  • ·  Roteiro Turístico. 9h. Maputo Top Ten. Hotel Rovuma – Café Bula Bula . Jane Flood - Marcações: 82 41 90 574
  • ·  Roteiro Turístico. 15h. Maputo Colonial. Hotel Polana. Jane Flood - Marcações: 82 41 90 574
  • ·  Festival Marrabenta. 16h. Artistas e Dança Marrabenta. Centro Cultural Matalane
  • ·  Concerto.18h. Música ao Vivo. Ambients Bar
  • ·  Concerto. 18h. Kakana ao Vivo. Parque dos Poetas
  • ·  Concerto. 18h. Walter Mabas apresenta Mr. Mabas Project. Jabulani BBJ
  • ·  Concerto Acústico. 18h. VitAcustico. Dolce Vita
  • ·  Teatro. 18h30. Gungu apresenta “Corredores do Poder”.Cine Teatro Gilberto Mendes 200Mts
  • ·  Concerto.18h30. Música ao Vivo Núcleo de Arte. 100Mts

 Terça-Feira, 05 de Fevereiro

  • ·  Karaoke. 22:30h. Gil OutGil Vicente

 E também . . .

  • ·  Feira de Artesanato. FEIMA: Diariamente, o melhor do artesanato e da arte, gastronomia e floricultura da cidade. Parque dos Continuadores.
  • ·  Aulas de Tango em Maputo. Info: 82 97 20 710 ou 82 28 33 950

30.01.2013 | por martalanca | marrabenta, música moçambicana

Pantalassa em S. Tomé e Príncipe

 

Associação Cultural Pantalassa, estrutura que promove a obtenção de sinergias no desenvolvimento de projectos em torno do espaço cultural lusófono, realizará um programa multidisciplinar em regime de residência artística em São Tomé e Príncipe, entre 7 de Fevereiro e 1 de Março de 2013. No âmbito do concurso de Apoio à Internacionalização das Artes da Direcção Geral das Artes, serão 8 os artistas que potenciarão o reconhecimento da educação, cultura e arte como ferramentas de desenvolvimento pessoal e cívico, em intercâmbio com vários públicos e espaços da comunidade são-tomense. 

infos aqui: 

site: http://pantalassa.org/intercambio/portugal-contemporaneo-com-sao-tome-e-principe/

facebook: https://www.facebook.com/events/127083370792813/

29.01.2013 | por martalanca | Pantalassa, S. Tomé

4th Edition of SAVVY Journal for Critical Texts on Contemporary African Art

“Curating: Expectations and Challenges”

SAVVY | art.contemporary.african. (ISSN 2191-4362)

We are proud to announce the 4th edition of the SAVVY Journal dedicated to “Curating: Expectations and Challenges”. 
Contributors in this issue deliberate on current curatorial theories and practices in the framework of Contemporary African Art, wherein ideologies and philosophies, sciences and economics, ethics and aesthetics of the curatorial practice and the semantics of exhibition making are elaborated upon, and framed around questions like:
What are the prominent issues of display and curating that inform and condition exhibition-making? What is the understanding of authorship in this context? What is the relationship, point of intersection and repulsion between artistic and curatorial practice as instigators of meaning in an exhibition context? How does the curator serve as power broker between society, artists, institutions, community, politicians and financiers? Is there a cognizable methodology in curating Contemporary African Art exhibitions with regard to Western or non-Western curators?

In the essay Of Curating and Audiences. Art at Work Simon Njami reflects on the target and audience of an exhibition, especially outside of the traditional places of consecration, like museums and biennials. Ugochukwu-Smooth Nzewi’s Curating Africa, Curating the Contemporary: The Pan-African Model of Dak’Art Biennial gets to the crux of the Dak’Art Biennial’s vision of mediating international contemporary art with a curatorial practice that advances pan-Africanism as a point of departure. Perrin Lathrop picks up on the sprouting of biennials in Africa in Localising the Global Biennial? The Encounters of Bamako: African Biennial of Photography, 1994-Today. Still in the context of biennials on the African continent, Carson Chan gives an insight to the yardsticks and lodestars in the preparatory phase of the 4th Marrakech Biennale “Higher Atlas” in Let Me Entertain You: A Consideration of Context and Audience in Curating the 4th Marrakech Biennale. The questions of the politics of curating and the tension between the artistic positions on the continent and those in the Diaspora are tackled by Raphael Chikukwa in Confronting the Unevenness in the Politics of Curating Contemporary African Art: Questions of Blockbuster Exhibitions and their Western Influences. Jelle Bouwhuis gives his view as to “What is a ‘Postcolonial Exhibition’”? The evolution of artistic positions and art spaces in Africa is aptly articulated by Nana Oforiatta-Ayim in her paper Speak Now. Anne Szefer Karlsen and Nico Anklam round-up with further salient essays.

Continuar a ler "4th Edition of SAVVY Journal for Critical Texts on Contemporary African Art"

29.01.2013 | por martalanca | arte contemporânea africana

"República di Mininus", novo filme de Flora Gomes

Num país em Guerra, os adultos desaparecem, assustados pelas guerras e enojados pelas tragédias que eles próprios provocaram. As crianças são deixadas à sua sorte e terão de unir-se para conseguirem sobreviver a esta nova realidade. E assim surge “A República di Mininus”, onde o polícia, político, médico, patrão e empregado são cargos tomados pelos meninos. Nesta nova sociedade, a união, respeito e harmonia são palavras de ordem. A paz instituída é quebrada quando cinco crianças-soldado chegam à República di Mininus. Trazem consigo passados difíceis e atitudes conturbadas, são obrigados a passar por uma prova imposta pelos meninos da nova sociedade: ou se aceitam uns aos outros como um grupo, ou terão de partir novamente para um mundo sem esperança, onde a sobrevivência é algo que não existe. 

Um filme de Flora Gomes, com participação especial de Danny Glover.

29.01.2013 | por martalanca | cinema guineense, crianças, Flora Gomes

Exposição Permanente do MUSEU NACIONAL DE ETNOLOGIA - LISBOA

“O museu, muitas coisas”

O Museu Nacional de Etnologia inaugura a sua exposição permanente no dia 31 de Janeiro de 2013, pelas 18h30.

A exposição permanente do Museu Nacional de Etnologia (MNE) vem mostrar a diversidade das suas colecções. É, por isso, constituída por núcleos, com uma vigência rotativa, de modo a abordar, junto dos públicos, o maior número possível de temas e problemas que elas permitem.

A exposição é o resultado de um longo processo de estudo e preparação de conteúdos e equipamentos, especialmente os multimédia, com vista, também, à consulta pública da documentação relativa às colecções, história das exposições e outros conteúdos dos arquivos do MNE.

São 7 os núcleos que compõem a exposição, cada um dedicado a uma temática, sendo que dois dos núcleos enfatizam, independentemente, um objecto específico e um determinado autor. A saber, o teatro de sombras de Bali; as bonecas do sudoeste angolano; as tampas de panelas com provérbios de Cabinda; máscaras e marionetas do Mali; instrumentos musicais populares portugueses; as talas de Rio de Onor (núcleo dedicado a um objecto) e a escultura de Franklim (núcleo dedicado a um autor).

É uma exposição que, permanente pelo espaço que ocupa e pela sua permanente referenciação ao museu e ao seu acervo, se traduz num instrumento dinâmico que se transforma e vai revelando novos conteúdos que aí podem ser apresentados e desenvolvidos à medida que novas colecções ou a perspectiva sobre um autor se sucedem.

Por isso ela ser igualmente o resultado de um longo trabalho de reflexão e discussão, no plano da arquitectura em torno da sua modulação, de modo a adaptar-se a essas mesmas transformações de uma forma bastante simplificada, sem trair aquilo que julgamos ser uma grande qualidade do desenho de arquitectura e da límpida e eficaz presença dos materiais.

É com esta exposição permanente que propomos o reencontro e a conquista de novos públicos que acreditamos ela irá induzir e directamente atrair. 

+ info

28.01.2013 | por martalanca | museu de etnologia

"A universalidade de Frantz Fanon", de Achille Mbembe

Vale a pena ler no Artafrica este ensaio sobre Fanon… 

 

1. Esquecemo-nos com demasiada frequência que Frantz Fanon pertence a uma geração que passou, por duas ou três vezes, pela provação do desastre e, através da experiência de fim do mundo que toda a catástrofe consigo acarreta, indivisamente, pela provação do mundo. Poderia ter facilmente podido contar-se entre as inúmeras vítimas da segunda guerra mundial em que participou com dezanove anos de idade; e nunca teria sido questão de Pele negra, máscaras brancas, nem d’Os Condenados da terra. Conheceu a colonização, a sua atmosfera sangrenta, a sua estrutura de asilo, o seu quinhão de feridas, os seus modos de arruinar a relação com o corpo, a linguagem e a lei, os seus estados inauditos, a guerra da Argélia.
Estas duas provações - o nazismo e o colonialismo -, a que haveria que acrescentar o encontro amargo com a França metropolitana e os primeiros clarões das independências africanas, não constituem apenas experiências fundadoras, chaves de leitura de toda a sua vida, do seu trabalho e da sua linguagem. Fanon surge, inteiro, no molde desses acontecimentos e mantém-se erguido, firme, no intervalo que, a um tempo, os separa e os une2 . É aí, nessas três clínicas do real, que nasce, cresce e se esgota o nome de Fanon. É a essas três cenas - e, face a elas, à obrigação de cuidar que todas atravessa - que se deve o essencial da sua palavra, semelhante, na sua beleza dramática, na sua fulgurância e no seu brilho luminoso, ao verbo em cruz do homem-deus ameaçado de loucura e de morte.

 

continue a ler aqui

28.01.2013 | por martalanca | ACHILLE MBEMBE, artafrica, Frantz Fanon

No Fly Zone - LISBOA

28.01.2013 | por martalanca | Africa, angola, arte contemporânea

Programa Especial na Radio Gumbe sobre o Dia dos Heróis Nacionais

No passado dia 20 de Janeiro comemorou-se, na Guiné Bissau e em Cabo-Verde, o dia dos heróis nacionais. A data é simbólica por recordar um dos mais carismáticos líderes africanos, nas lutas pela emancipação dos seus povos, Amílcar Cabral.

Para comemorar a data, a Rádio Gumbe emitiu um
programa especial, onde diversos convidados de ambos os países debateram o legado do histórico líder.

Amílcar CabralAmílcar Cabral

Convidados | Guiné-Bissau
Mário Cabral (Político guineense e antigo combatente)
Miguel de Barros (Sociólogo, guineense e Investigador do INEP)
Ernesto Dabo (Analista Politico e músico)
Julião de Sousa (Investigador guineense da Universidade de Coimbra)
Peter Mendy (Historiador e Professor Universitário, Rhode Island College, EUA)
Rui Landim (Analista Político guineense)
Zé Manuel (Cantor e músico guineense)
Fafali Koudawo (Historiador, Pesquisador e Analista Político)

Convidados | Cabo-Verde
S.E. Comandante Pedro Pires, ex-presidente de Cabo-Verde
Carlos Reis (antigo combatente de Cabo-Verde)
Olívio Pires (antigo combatente de Cabo-Verde)
Dores Silveira (antiga combatente de Cabo-Verde)
Redy Wilson Lima (Professor & Investigador, Universidade de Santiago, Cabo-Verde)

Ouvir programa

26.01.2013 | por herminiobovino | Amílcar Cabral, Cabo-verde, Guiné Bissau, rádio