Soya Kutu, estórias das plantas medicinais em São Tomé e Príncipe.

Soya Kutu - são Oficinas Criativas sobre o património imaterial e natural Santomense. Em conjunto com terapeutas e parteiras tradicionais, uma etnofarmacóloga e três comunidades locais são produzidas curtas metragens de cinema de animação que contam as estórias das plantas medicinais e os seus usos tradicionais em São Tomé e Príncipe. 

Tendo produzido sete filmes na Ilha de São Tomé. em Agosto de 2012, seis novos filmes – a produzir em Agosto de 2013 – darão a ver as tradições e usos das plantas medicinais na Ilha do Príncipe, valorizando as referências culturais que se lhe associam, através de uma prática criativa e participativa. 

A equipa submeteu o projecto a diversos pedidos de apoio, conseguindo garantir até ao momento as despesas de viagem, as comunicações locais e o alojamento da equipa. 
As despesas de viagem para a  Ilha do Príncipe estão asseguradas pela DIRECÇÃO GERAL DAS ARTES e pelo BANCO INTERNACIONAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE; a coordenação local tem o apoio do GOVERNO REGIONAL DO PRÍNCIPE e da FUNDAÇÃO ESSENTIA PRÍNCIPE.

Por garantir estão ainda alguns itens essenciais à realização do projecto  – transportes locaisdespesas de saúde em viagem e material técnico para a realização das Oficinas Criativas.

apoiar o projecto

site

01.07.2013 | por franciscabagulho | São Tomé e Príncipe

Poeta Arménio Vieira lança dois livros em Lisboa

No âmbito das comemorações do 38.º aniversário da Independência de Cabo Verde e dos encontros UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa) com escritores de língua portuguesa, terá lugar no dia 28 de junho, o lançamento dos livros “O Brumário” e “Derivações do Brumário” da autoria do poeta Cabo-verdiano Arménio Vieira (Prémio Camões 2009), sob a chancela da Biblioteca Nacional de Cabo Verde e da Publicom. O evento decorrerá às 18 horas, na Sala do Arquivo dos Paços do Concelho de Lisboa (sita na Praça do Município), em Portugal.

A apresentação pública estará a cargo do Professor Doutor Alberto Carvalho, da Dr.ª Anabela Almeida, do poeta Luís Carlos Patraquim e do Mestre Rui Guilherme Gabriel e será moderada pelo poeta José Luís Hopffer Almada.

A sessão será abrilhantada, ainda, com um momento musical e um recital de poesia, assim como uma exposição fotográfica do autor.

 

Arménio Adroaldo Vieira e Silva nasceu a 24 de janeiro de 1941, na cidade da Praia (Cabo Verde), cidade presente em boa parte da sua poesia. Dono de uma obra inconfundível, cabo-verdiana e ao mesmo tempo universal, publicou diversos poemas e colaborou em várias publicações. Em 2009 foi-lhe atribuído o Prémio Camões, a mais importante distinção literária na língua portuguesa. Helena Buescu, que presidiu ao júri, afirmou que Arménio Vieira “produziu uma obra que merece entrar para um certo cânone das literaturas em língua portuguesa” e o seu conterrâneo Germano Almeida definiu-o como “um dos maiores poetas do arquipélago”.

25.06.2013 | por martalanca | Arménio Vieira, literatura caboverdiana

Actas | Exposer l'esclavage : méthodologies et pratiques. Sous la direction de Françoise Vergès

Pays de l’auteur : Belgique, Bénin, Brésil, Cameroun, Canada, Colombie, États-Unis, France, Guadeloupe, Guyane Française, Réunion (La), Royaume-Uni, Sénégal, Togo

Edition : Harmattan (L’)

Pays d’édition : France

ISBN : 978-2-336-00035-0

Genre : revue

Prix : 22.00 EUR

Nombre de pages : 224

Parution : mars 2013

L’accès aux articles des dossiers d’Africultures est soumis à l’adhésion annuelle à l’association Africultures en tant que membre bienfaiteur pour une somme de votre choix : [ici] Vous pouvez également commander la revue imprimée par le lien Amazon en haut de page, en librairies ou sur le site des Editions L’Harmattan.  

 

Dossier

 
Exposer l’esclavage par Françoise Vergès

Exposer la résistance culturelle de l’esclave par Doudou Diene

Exposer les voix d’esclaves : une mémoire confisquée par Ibrahima Thioub

Consolider et développer l’exposition de l’esclavage par Carlos A. Célius

L’esclave, figure de l’anti-musée ? par Achille Mbembe

Penser, représenter, exposer l’esclavage colonial Réflexions à partir des expériences réunionnaises par Carpanin Marimoutou

Esquisse d’une généalogie de la mémoire servile par Roger Toumson

Les questions posées par le discours muséographique confronté à l’expérience esclavagiste par Christine Chivallon

International Slavery Museum: Museums and Sensitive Histories par Richard Benjamin

Histoire et mémoire de la traite et de l’esclavage à Nantes par Krystel Gualde

Bordeaux, le commerce atlantique et l’esclavage Les nouvelles salles permanentes du musée d’Aquitaine par François Hubert

Des Hommes sans Histoire ? Exposition au Musée des arts derniers par Olivier Sultan

Le reflux de la Diaspora Les communautés agoudas et tabons de l’Afrique occidentale par Milton Guran

Noirs et esclaves en Colombie par Mauricio Tovar

Le Festival des divinités noires au Togo par Têtê Wilson-Bahun

Carnaval de Baranquilla et Palenque, Colombie par Diana Acosta Miranda

Une mémoire afro-américaine de l’esclavage en devenir par John Franklin

Faire la critique de l’exposition dans le musée par Jacky Dahomay

Pratiques muséales au regard de l’esclavage et de la traite au Bénin par Anna Seiderer 

Le musée Victor Schoelcher de Pointe-à-Pitre par Matthieu Dussauge

L’esclavage au Musée des cultures guyanaises par Marie-Paule Jean-Louis

Le projet Zomayi : Une création théâtrale au service d’un travail de mémoire par Bernard Müller

Terra incognita : la traversée vers la terre inconnue par Claudia Navas-Courbon

“Je ne suis qu’un artiste” par Romuald Hazoumé 

Raconter une histoire des migrations par Barthélémy Toguo

“Mon œuvre refuse l’enfermement dans une pensée victimaire” par Shuk One

Restaurer une mémoire douloureuse par Jack Beng-Thi

L’Océan noir Une histoire de l’esclavage par William Adjété Wilson

Faire du musée un lieu de présentation des arts de résistance par Jacques Schwarz-Bart

Exposer l’esclavage : synthèse générale par Bogumil Jewsiewicki

“Exposer l’esclavage” par Stéphane Martin

“Les chemins de la connaissance doivent mener à la tolérance” par Maryse Condé

Exposer l’esclavage : En guise de conclusion par Françoise Vergès

 

24.06.2013 | por raul f. curvelo | Africultures, Belgique, Bénin, Brésil, Cameroun, Canada, Colombie, États-Unis, france, Françoise Vergès (dir.), Guadeloupe, Guyane Française, Réunion (La), Royaume-Uni, senegal, Togo

Pós Graduação Islão Contemporâneo, Culturas e Sociedades

1ª fase de candidaturas até 19 de Julho.

Objectivos: A pós-graduação envolve o Departamento de Antropologia da FCSH/NOVA, o Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA), através do Núcleo de Estudos em Contextos Islâmicos (NECI), e o Instituto de Línguas da Universidade NOVA de Lisboa (ILNOVA), e visa criar competências gerais: para a referenciação dos princípios básicos do Islão contemporâneo, suas diferentes tendências e reinterpretações, bem como dos quadros sociais e políticos específicos que os definem para a compreensão dos processos identitários e políticos em curso em contextos maioritária e minoritariamente islâmicos para análise dos debates em torno das questões de género e feminismos que atravessam esses contextos para a compreensão da constituição sustentada de situações concretas em contextos islâmicos e/ou situações de encontro culturalizado entre muçulmanos e não muçulmanos para uma abordagem introdutória a alguns domínios artísticos médio-orientais, nomeadamente o do cinema para o conhecimento dos princípios rudimentares das línguas maioritárias dos contextos islâmicosDestinatários: Investigadores em ciências sociais e humanas e estudos comparativistas, membros de organizações governamentais em contextos maioritária ou minoritariamente islâmicos, organizações governamentais e outros agentes nas áreas das relações interculturais nacionais e internacionais, agentes do património e de gestão e animações cultural, professores, jornalistas.

+ Informações aqui

24.06.2013 | por franciscabagulho | islão

Kadjike de Sana Na N'hada na Gulbenkian

23.06.2013 | por martalanca | Sana Na N'hada

Isto Não é São Tomé - diários de viagem (Fotografia de Joana Areosa Feio)

“Isto Não é São Tomé – diários de viagem”, é o nome dado por Joana Areosa Feio,n.1977, natural de Lisboa e antropóloga de profissão, à série de fotografias por si seleccionadas -  entre tantas outras não escolhidas, entre tantas outras não tiradas - resultantes da sua última visita à ilha de São Tomé, em 2012.

São olhares pessoais, são impressões, momentos expostos e entrecruzados com excertos de diários de campo escritos algures nessa viagem, escolhas que obedecem à lógica da afinidade estética, não obedecendo a uma lógica de sistematização de cariz etnográfico. Estas são fotografias que gosta de recordar. A grafia é a dos afectos das suas memórias dos lugares, das roças aos mercados, dos quotidianos às poses para a câmara, dos retratos inventados às paisagens (ora floresta ora mar), da marginal, da praia e baías, dos domingos, dos outros dias da semana, dos lençóis brancos, das cores, das ruínas que são poemas, dos mortos e mortes, dos sofrimentos e muito mais, das vitórias, do dia-a-dia, dos risos e silêncios, das estórias sem fim, das nuances, das texturas, dos campos de futebol perto das nuvens, das resistências, dos afogamentos e pescarias, dos salvamentos, dos encontros, dos alguidares e das pedras, das memórias e mais memórias. Dos esquecimentos e das ausências.  Isto Não é São Tomé– diários de viagem são impressões que poderiam resultar de olhar outro lugar qualquer, mas isto é tão verdade como mentira.

21 Junho em Noite Temática de São Tomé e Principe

Programa18h 30m - Abertura da Exposição “Isto Não é São Tomé – diários de viagem”, de Joana Areosa Feio
20h 30m - Jantar tradicional de São Tomé e PrincipeEntrada: banana pão fritaPrato: Calulu de Galinha com arroz brancoSobremesa: Arroz doce de cocoSujeito a inscrição prévia. Contribuição solidária de 13 interculturas (jantar + concerto - não inclui bebidas)
22h -  Música ao vivo: Filipe SantoContribuição solidária de 3 interculturas (só concerto)
Marcações para os jantares por telefone ou e-mail, com a antecedência mínima de 24h. Lotação limitada.––––––––––––––––––––––Centro Interculturacidade

Travessa do Convento de Jesus, 16 A, 1200-126 Lisboa(próximo da Assembleia da República, na rua da Escola Passos Manuel)Tel.: 21 820 76 57info.interculturacidade@gmail.com

20.06.2013 | por martalanca | S. Tomé

LesFl@mmes D’Ouvertures, LucFosther Diop

du 17 mai au 31 juillet 2013 lucfostherdiop.blogspot.ca

En art, tout vient simultanément ou rien ne vient; pas de lumières sans flammes.

Albert Camus

LA CHAMBRE BLANCHE est fière d’accueillir l’artiste camerounais LucFosther Diop pour une résidence de recherche et création dans le cadre du programme de bourses Unesco-Aschberg pour l’Afrique franco- phone. L’artiste occupera nos ateliers dans le contexte d’une résidence Lab Web du 17 mai au 31 juillet 2013. En privilégiant un point de vue poétique, LucFosther Diop démarre un projet de recherche sur le néocolonialisme et l’impérialisme, et leurs influences et répercussions sociales, politiques, culturelles, historiques, géographiques et urbaines. Intitulé LesFl@mmes D’Ouvertures, ce projet marque une période de recherche favorisant l’expérimentation numérique et médiatique – par le biais de la photographie, la vidéo, et des documents web recyclés — dans le but de créer une plateforme web indépendante. L’œuvre finale, hébergée sur le site web de LA CHAMBRE BLANCHE pendant six mois, contiendra les archives de toutes les étapes de cette création – des interventions éphémères, des performances vidéo, la récupéra- tion d’images web et le détournement de sens de leur contenu.

LucFosther Diop est un artiste conceptuel camerounais, né à Douala en 1980. Il est diplômé en arts plastiques de l’Université de Yaoundé 1 en 2003. Après avoir obtenu une bourse du Ministère hollandais des Affaires étrangères en 2009, il a effectué deux ans d’études dans la Rijksakademie van beeldende kunsten à Amsterdam. Il est le premier artiste à avoir bénéficié d’une bourse de résidence à ArtBakery (Bonendale, Cameroun) en 2003, et d’une bourse de recherche et production en arts numéri- ques Unesco-Aschberg pour l’Afrique francophone en 2013. LucFosther Diop a pu présenter son travail au OK Video Interna- tional Festival à Jakarta (2007), au World One Minute Video à Beijing (2008), au 3e Biennale de Thessaloniki (2009), au Sympo- sium international en arts électroniques (2010), au PhotoEspaña (2011) et à la Biennale de La Havane (2012), entre autres. 

LA CHAMBRE BLANCHE is proud to welcome Cameroonian artist LucFosther Diop for a research and creation residency within the framework of the grant program Unesco-Aschberg for French Africa. The artist will work in our studios within the context of a Lab Web residency from May 17th to July 31st 2013. Favoring a poetic point of view, LucFosther Diop launches a research project on neocolonialism and impe- rialism, and their social, political, cultural, historical, geographic, and urban influences and repercussions. Titled LesFl@mmes D’Ouvertures, this project marks a research period advocating digital and media experimentation – through photography, video, recycled web documents – aiming to build an indepen- dant web platform. The final work, hosted on LA CHAMBRE BLANCHE’s web site for six months, will include archives from all the stages of creation – ephemeral interventions, video performances, recycling files found on the web and diversion of their content’s meaning.

LucFosther Diop is a Cameroonian conceptual artist, born in Douala in 1980. He graduated in fine arts from University of Yaoundé 1 in 2003. After obtaining a grant from the Dutch Ministry of Foreign Affairs in 2009, he studied for two years at the Rijksakademie van beeldende kunsten in Amsterdam. He is the first artist to benefit by a residency grant at ArtBakery (Bonendale, Cameroon) in 2003, and a digital arts research and production grant Unesco-Aschberg for French Africa. LucFos- ther Diop exhibited his work during OK Video International Festival in Jakarta (2007), World One Minute Video in Beijing (2008), the 3rd Thessaloniki Biennal (2009), International Symposium on Electronic Arts (2010), PhotoEspaña (2011) and La Havana Biennal (2012), among others. 

20.06.2013 | por martalanca | Lucfosther Diop

Cinco minutos, duas ideias: Estudos de Performance

CONVITE À PARTICIPAÇÃO

primeiro encontro baldio

14 de Julho 2013, 21h30 I Espaço Alkantara, Lisboa


Convida-se à participação no encontro cinco minutos, duas ideias: Estudos de Performance- primeiro encontro baldio, investigadores e artistas cujos temas, abordagens e métodos se relacionem com os Estudos de Performance.  

O lema deste primeiro encontro será “cinco minutos, duas ideias”. Partindo de uma vontade de nos conhecermos e de auscultarmos o que andamos a fazer, artistas e/ou investigadores de diferentes áreas (artes visuais, artes performativas, estudos artísticos, ciências sociais, ciências da comunicação, estudos culturais, estudos pós-coloniais, arquitectura) poderão apresentar sucintamente os seus trabalhos e processos no dia 14 de Julho de 2013, às 21h30 no  Espaço Alkantara, em Lisboa, durante cerca de uma hora e meia. A sessão está aberta a uma pluralidade de objectos (performances artísticas, culturais, do quotidiano) e abordagens (filosófica, antropológica, histórica, artística) desde que seja clara a vontade de um pensamento e um posicionamento críticos. 

Esta sessão tem como objectivo promover o encontro entre artistas e teóricos que partilham urgências e inquietações sobre as condições políticas, económicas e culturais do mundo actual e se revêm num pensamento crítico sobre fazer e pensar tanto as formas artísticas como as formas de vida e as suas condições de possibilidade. 

A duração de cada apresentação será ferozmente controlada posto que, no final, gostaríamos de ter tempo para um copo convivial e trocar galhardetes ao som da música da Stress.fm. 

 

RECURSOS DISPONÍVEIS:

- amplificação de som

- projector DATA SHOW - cada participante será responsável por trazer o seu computador e um adaptador para VGA compatível  com a logística da sala, gentilmente disponibilizada pelo Espaço Alkantara. 

 

PROPOSTAS

A selecção dos participantes será feita por ordem de inscrição até o número de candidatos corresponder ao total da duração prevista para o evento. Será tida em conta a relevância directa dos tópicos e trabalhos apresentados numa descrição breve (máximo 450 palavras) para o campo dos Estudos de Performance. Os interessados deverão ainda anexar à proposta um CV  (máx. 250 palavras), incluindo contactos pessoais. 

 

Prazo para entrega de propostas: 30 Junho de 2013

Notificação de aceitação dos participantes: 5 Julho de 2013

Prazo de confirmação por parte do participante: 8 Julho 2013

 

Todas as candidaturas deverão ser enviadas para generative.indirections@gmail.com

 

19.06.2013 | por martalanca | Baldio

LucFosther Diop, LesFl@mmes D’Ouvertures, QUEBEC

LA CHAMBRE BLANCHE is proud to welcome Cameroonian artist LucFosther Diop for a research and creation residency within the framework of the grant program Unesco-Aschberg for French Africa. Favoring a poetic point of view, LucFosther Diop launches a research project on neocolonialism and imperialism, and their social, political, cultural, historical, geographic, and urban influences and repercussions. Titled LesFl@mmes D’Ouvertures, this project marks a research period advocating digital and media experimentation – through photography, video, recycled web documents – aiming to build an indepen- dant web platform. The final work, hosted on LA CHAMBRE BLANCHE’s web site for six months, will include archives from all the stages of creation – ephemeral interventions, video performances, recycling files found on the web and diversion of their content’s meaning.

LucFosther Diop is a Cameroonian conceptual artist, born in Douala in 1980. He graduated in fine arts from University of Yaoundé 1 in 2003. 

+ info:  lucfostherdiop.blogspot.ca

19.06.2013 | por franciscabagulho | arte contemporânea

Ann Laura Stoler: «lutter contre les évidences, qu’elles soient conceptuelles ou politiques»

Jadis engagée contre la guerre du Vietnam, elle est aujourd’hui l’un des grands noms des études coloniales. Mêlant histoire et anthropologie, l’Américaine s’attache, comme dans «La Chair de l’empire», à démonter les dynamiques de pouvoir.

 ANN LAURA STOLER | SANDRO BABLER POUR «LE MONDE»ANN LAURA STOLER | SANDRO BABLER POUR «LE MONDE»

Raphaëll Branche

Pour Ann Laura Stoler, la prise de conscience fut d’abord politique: «La guerre du Vietnam a été un déclencheur.» Jeune lycéenne de la bourgeoisie juive new-yorkaise, elle découvre l’impérialisme américain puis la contestation qui l’accompagne alors qu’elle fait ses premiers pas à l’université. Après avoir étudié le japonais et s’être initiée au marxisme, elle s’oriente vers des études d’ethnologie et choisit comme terrain d’enquête Java, «parce que c’était près du Vietnam». Elle en revient avec le désir de travailler sur les multinationales américaines: ce sera sa thèse de doctorat, qui la convainc qu’il faut plonger dans le passé pour éclairer les structures économiques et sociales observées sur place.

Son expérience indonésienne la marque considérablement: elle a 22 ans quand elle interroge des paysannes sans terre pour étudier les effets de la révolution verte, quand elle les suit dans leurs déplacements des montagnes aux marchés où elles vendent le contenu de leurs lourds ballots. «En Indonésie, j’ai découvert un autre visage du féminisme, avec les femmes qui se touchent, qui se font toujours des accolades. Elles sont si fortes entre elles, si chaleureuses; elles se moquent des hommes». Et elle ajoute: «Elles avaient une puissance qui m’a frappée, surtout les femmes qui n’avaient rien.» Résolument marxiste, elle refuse d’appréhender la situation des femmes javanaises uniquement en fonction de leur place en tant que femmes. Si elle pointe les inégalités et les discriminations qu’elles subissent, elle insiste sur la nécessité de faire primer l’analyse en termes de classes sociales.

Son objet d’étude n’est d’ailleurs pas précisément les femmes mais «le pouvoir, toujours le pouvoir». La découverte des écrits de Michel Foucault renforcera définitivement cette orientation. Elle opère, avec lui, une relecture des sociétés impériales en affirmant que la race et la sexualité sont au cœur des dynamiques de pouvoir. Ainsi, les catégories utilisées par les autorités coloniales pour désigner les populations se révèlent des catégories éminemment politiques par l’intermédiaire des quelles les corps sont contrôlés et l’autorité s’impose aux individus. Son ouvrage Race and the Education of Desire. Foucault’s “History of Sexuality” and the Colonial Order of Things («Race et education du désir. L’“Histoire de la sexualité” de Foucault et l’ordre des choses colonial», non traduit) est son best-seller à ce jour. Elle y transgresse de nombreuses frontières: l’intime, placé au cœur de l’analyse, bouscule la répartition du privé et du public, faisant de la sexualité et des affections des lieux de production essentiels du politique, de sen droits où observer les mécanismes par lesquels se construit le consentement à la domination, comme lorsque les législateurs s’intéressent aux enfant sis sus d’unions mixtes ou que la manière dont les nourrices indonésiennes portent les bébés néerlandais se révèle être l’objet de règles implicites.

Les colonies n’y sont plus vues comme des espaces à part, loin des métropoles: au contraire, Ann Laura Stoler plaide pour un regard qui embrasse les deux dans un même champ d’analyse. Elle théorisera plus précisément cette nécessité en 1997 dans un ouvrage dirigé avec l’historien Frederick Cooper dont l’introduction vient d’être publiée en français sous le titre Repenser le colonialisme (Payot, 176 p., 17,50€). Autre transgression, disciplinaire celle-là: avec Cooper, elle fonde, à la fin des années 1980, le premier doctorat d’histoire et d’anthropologie, afin de bousculer les manières traditionnelles de travailler sur les sociétés non occidentales.

A cette époque, les études sur le passé colonial de ces sociétés étaient marquées par l’influence du théoricien de la littérature Edward Said et celle des subaltern studies, qui proclamaient renverser les perspectives dominantes en donnant à entendre la voix des colonisés. Pour Ann Laura Stoler, cependant, il ne s’agissait jamais que d’une inversion des polarités; elle proposait plutôt de changer de paradigme. Ici comme ailleurs, elle privilégiait la nuance et le doute. Elle identifiait ainsi des degrés dans la souveraineté de l’Etat et insistait sur leur évolution et leur articulation plutôt que de dénoncer un pouvoir qui aurait été dominateur de manière homogène.

Elle affiche aujourd’hui la même volonté à propos des concepts politiques et du vocabulaire philosophique qui lui servent à penser le réel: elle les veut labiles, et non rigides, ouverts au doute et non pas rassurant sou définitifs. De cette attention aux mots, elle a fait un combat et un livre, à paraître en français chez Armand Colin en 2014 (Along the Archival Grain, «En suivant la veine de l’archive»). Nul doute qu’elle veillera de près à sa traduction, comme elle l’a fait pour son nouvel ouvrage, La Chair de l’empire. Depuis son enfance, elle sait en effet l’importance du mot juste. C’était ce qui la frappait déjà dans les poèmes que sa grande sœur Barbara lui récitait pour l’endormir. Plus tard, cette dernière fut l’une des traductrices de la Bhagavad-Gîtâ, poème épique indien, la précédant à Columbia University où elle enseignait le sanskrit.

Dans La Chair de l’empire, scrutant les documents produits par l’Etat colonial néerlandais, Ann Laura Stoler montre les doutes qui habitèrent l’entreprise de domination et comment ils étaient très précisément incarnés dans la matérialité de l’archive. Les ratures, les hésitations, la chercheuse les prend au pied de la lettre: l’Etat colonial tâtonnait et l’ordre qu’il cherchait à imposer aux mots et aux choses était soumis à de multiples influences. L’archive n’est pas seulement un objet ou un et race, elle est un processus qu’il convient de décrypter. Le philosophe Gaston Bachelard est ici son maître à penser; comme lui, elle prône une attention au «détail épistémologique», qu’elle revendique comme ligne de conduite intellectuelle. Rendre compte des mots de l’archive, c’est aussi s’imposer une rigueur dans l’écriture et préférer une «éthique de l’inconfort» à la tranquillité des vérités d’autorité.

La comparaison est l’autre moyen qu’elle privilégie pour lutter contre les évidences, qu’elles soient conceptuelles ou politiques. Elle la manie en permanence, à la recherche d’une intelligence précise des «formations impériales» qu’elle veut saisir dans leurs dynamiques, quels que soient les espaces et les moments. C’est ainsi qu’elle enseigne depuis cinq ans à l’université de Birzeit, en Cisjordanie, «l’histoire coloniale comparée» avec un sens très aigu que, là-bas, l’«histoire colonial est vivante». Depuis qu’elle a découvert la Palestine, en 2008, elle s’y rend chaque année pour enseigner à Ramallah, s’est engagée dans l’organisation du premier programme de formation doctorale de l’université de Birzeit et dans un ambitieux projet de collecte d’archives privées.

Si le mur de séparation construit par Israël, les implantations des colonies au-delà des frontières reconnues par les Nations unies et, plus largement, les discriminations qu’elle a découvertes en 2008 lui ont parlé avec force de la situation coloniale qu’elle avait pu étudier dans les archives, elle a aussi retrouvé dans cette région du monde des ressemblances frappantes avec ce qu’elle avait observé en Indonésie quarante ans plus tôt: l’impérialisme américain.

Ici, là-bas, l’histoire est comme un tissu qui se plie sur lui-même, et les engagements de la chercheuse, telle une boucle, se rejoignent de nouveau, à l’université et au-delà. Dans son prochain livre, elle se penchera sur les concepts politiques qui empêchent durablement de penser et interdisent, en particulier, l’usage de certains mots pour désigner certaines situations. L’année prochaine, elle ira à Gaza.

 

Fonte: Le Monde, 14.6.2013, p. 10. Scruter l’archive era o título original. Scruter l’archive - LeMonde.fr

19.06.2013 | por raul f. curvelo | ann laura stoler, le monde, Raphaëll Branche, SANDRO BABLER

Present Tense, no Próximo Futuro I LISBOA

Inauguração: 21 de Junho, às 22h00

22 Jun 2013 – 1 Set 2013

Edifício Sede - galeria de exposições temporárias, Piso 01

Entrada 2 €

Kiluanji Kia Henda, 'The Great Italian Nude', 2010.Kiluanji Kia Henda, 'The Great Italian Nude', 2010.

Uma exposição com fotógrafos do sul da África. Olhando o passado, as fotografias não derivam de uma “constelação de etnias ou de tribos”, para referir a tese de Elikia M’Bokolo, e este é um pressuposto essencial na curadoria desta exposição “Present Tense”. Estamos bastante longe das fotografias feitas aos negros que “eram oficialmente e frequentemente descritos na mesma linguagem visual da fauna e da flora”, citando Santu Mofokeng in “The Black Album Photo”. Interessa-nos mostrar e confrontar o trabalho de fotógrafos que residem ou viajam por um conjunto de cidades maioritariamente situadas na larga região do sul de África sem que nada possa indicar qualquer identidade visual ou cultural da região. Independentemente dos géneros – retrato, paisagem documento, fotojornalismo – são as fotografias sobre o “Present Tense” que queremos mostrar e, este conceito de “Present Tense”, engloba também a tensão entre as linguagens, a opção pela cor ou pelo preto e branco e o detalhe divergindo do panorâmico. Com fotografias dos fotógrafos Délio Jasse, Dillon Marsh, Filipe Branquinho, Guy Tillim, Jo Ractliffe, Kiluanji Kia Henda, Mack Magagane, Malala Andrialavidrazana, Mauro Pinto, Paul Samuels, Pieter Hugo, Sabelo Mlangeni, Sammy Baloji e Tsvangirayi Mukwazhi.

António Pinto Ribeiro (curador)

“Present Tense” é uma coprodução do Programa Gulbenkian Próximo Futuro e da Fundação Calouste Gulbenkian – Delegação em França.

17.06.2013 | por martalanca | fotografia

Extrait du film GRIGRIS

Extrait du film GRIGRIS, au cinéma le 28 aout 2013.

Rejoignez-nous sur Facebook http://fb.com/EteignezVosPortables
Alors que sa jambe paralysée devrait l’exclure de tout, Grigris, 25 ans, se rêve en danseur. Un défi. Mais son rêve se brise lorsque son beau-père tombe gravement malade. Pour le sauver, il décide de travailler pour des trafiquants d’essence…

GRIGRIS, extrait du film de Mahamat-Saleh Haroun.
Première mondiale : Sélection Officielle Compétition - Festival de Cannes 2013 

17.06.2013 | por martalanca | cinema, Grigris

Conferência e Exposição "José da Silva Maia Ferreira: Espontaniedades da minha alma. Às senhoras africanas" LISBOA

 Torre do Tombo, 21 de junho

Conferência: participação gratuita, mas sujeita a inscrição ( enviar email para m-remédios.amaral@dglab.gov.pt) referindo: nome, entidade, serviço e “Conferência José da Silva Maia Ferreira” em assunto.

 

     Exposição: de seg. a sex. das 9h30 às 19h30. Sáb. das 9 h30 às 12h30

  

   ENTRADA LIVRE

 

17.06.2013 | por martalanca | conferência, José da Silva Maia Ferreira

SOYA KUTU, Oficinas Criativas sobre Plantas Medicinais em S.Tomé e Príncipe

projecto de INÊS CASTAÑO e LUÍSA SEIXAS

A apropriação de um fragmento da expressão em crioulo forro Soya Kutu D’amala que dá nome ao projecto, deriva da sua utilização tradicional. Designando a resolução de um mistério lançado por um interlocutor a outro, aguardando uma resposta certeira, estabelece-se assim uma relação de partilha em torno de pequenas estórias.

Soya Kutu - Estória Curta, assenta na motivação para a autoconsciência cultural e a cidadania activa através de uma prática criativa e produtiva partilhada, concretizando-se na realização de Oficinas Criativas, procurando mediar diferentes esferas do saber através da prática criativa, com vista à preservação e promoção do património santomense.

Activando-se como recurso para o envolvimento de cada um dos participantes, definiram-se as plantas medicinais de São Tomé e Príncipe enquanto temática operativa permeável à sensibilidade de todos, capaz de estabelecer relações entre as ideias de território, património, cultura e a sua preservação.

As Oficinas Criativas, com a duração de uma semana, promoveram a construção de curtas-metragens: estórias curtas em torno do universo temático das plantas medicinais de São Tomé e Príncipe, recorrendo a metodologias e técnicas do Cinema de Animação.

PLANTAS MEDICINAIS | MEDICINA TRADICIONAL

Considerando que actualmente perto de 75% da população africana recorre apenas a plantas medicinais para se tratar - comprovada a sua segurança, eficácia e acessibilidade — estas constituem uma alternativa sustentável face aos medicamentos Ocidentais.

Partindo do conhecimento das plantas medicinais de São Tomé e Príncipe, posicionou-se o universo semântico das Oficinas Criativas na Medicina Tradicional e narrativas que lhe são próprias, procurando valorizar o património cultural imaterial autóctone, tornando-o visível e promovendo uma valiosa troca de conhecimentos e narrativas vivas.

As Oficinas Criativas tomaram como campo de acção a etnobotânica e a etnofarmacologia, uma vez que se constituem enquanto espaço privilegiado de cruzamentos disciplinares: desde questões ligadas ao estudo da botânica, à saúde, alimentação e bem estar, à cultura, práticas tradicionais e crenças locais.

A abordagem à Medicina Tradicional pretendeu despoletar o encontro intergeracional em cada comunidade, valorizando a transmissão oral do património, alertando para a necessidade da sua preservação e manutenção, despertando para novos modos de olhar o território santomense nas suas várias perspectivas — da ecologia à arte, passando pelos saberes tradicionais e pela pluralidade cultural. Neste processo promoveu-se ainda um espaço fértil e privilegiado de discussão e troca de conhecimentos entre todos os participantes.

Sob consultoria da investigadora Maria do Céu Madureira e com a colaboração de terapeutas e parteiras tradicionais locais, foi possível a partilha entre os vários modos de conhecer, utilizar e descobrir as práticas tradicionais, numa aproximação às bases para o reconhecimento e recolecção das plantas, e a urgência das boas práticas na Medicina Tradicional.

CINEMA DE ANIMAÇÃO

O recurso às técnicas e processos de animação serviu de base para a integração das várias perspectivas em cruzamento no espaço criado pelas Oficinas Criativas. O processo inerente à produção das curtas-metragens instigou à participação livre, assumindo cada um dos participantes o seu papel, de entre a multiplicidade de funções requeridas por cada estória curta: desde a escrita do guião, à concepção gráfica, do desenho à manipulação dos dispositivos tecnológicos, bem como à coordenação do grupo.

Simultaneamente, a prática criativa, aqui posta em evidência através do cinema de animação, assumiu um papel activo na aprendizagem: aprender a comunicar, a mudar de perspectiva sobre uma realidade próxima, na promoção de uma vontade de valorização activa e de produção.

A construção das curtas-metragens pretendeu promover a articulação entre o conhecimento adquirido durante as Oficinas e aquele que é já tido como saber popular: da alimentação como prevenção à necessidade da nomeação científica da botânica na partilha do conhecimento.

As valências do suporte audiovisual permitiram fazer convergir num único objecto diferentes modos de comunicar, construíndo narrativas com recurso a diferentes linguagens plásticas. A imagem cinematográfica permitiu assim estabelecer uma mediação entre os aspectos idiossincráticos de cada local, tornando-os visíveis.

EQUIPA DE TRABALHO

O projecto, concebido e coordenado por Inês Castaño e Luísa Seixas, contou com consultoria artística de Eduardo Guerra e Miguel Ferrão. Convidou-se Maria do Céu Madureira, etnofarmacóloga, como consultora e coordenadora científica.

Para a sua concretização no terreno, o projecto contou com uma equipa vasta de pessoas-recurso: líderes comunitários, associações locais, ONGD’s. Os terapeutas e parteiras tradicionais assumiram a dupla função de pessoas-recurso /consultores uma vez que, integrados na comunidade, têm a capacidade de estabelecer a comunicação entre os grupos, detendo ainda um conhecimento muito particular da medicina tradicional e das plantas medicinais.

A equipa completou-se quando, em cada local, se constituíram os grupos de trabalho, os quais contam com número variável de elementos (entre dez e quinze), constituídos de forma heterogénea, com idades compreendidas entre os sete e os dezassete anos.

METODOLOGIAS, APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO

As Oficinas Criativas realizadas na ilha de São Tomé em Agosto de 2012 decorreram em três localidades, permitindo assumir diferentes abordagens à Medicina Tradicional, tanto pelas suas características geográficas como culturais e sociais.

Se, por um lado, na Saudade , Distrito de Mé-zóxi, se procuraram as especificidades de uma comunidade rural (na sua maioria de ascendência caboverdiana), em São João de Angolares, Distrito de Caué, pretenderam-se convocar as características de uma comunidade, na sua maioria, piscatória, detentora de uma língua própria, o angolar.

Finalmente, na cidade de São Tomé , Distrito de Água Grande, o enfoque foi dado aos cuidados de higiene necessários na produção de medicamentos tradicionais.

Sob orientação de Maria do Céu Madureira, foi possível reunir diferentes aspectos relacionados com a prática activa da Medicina Tradicional, contactando com curandeiros e parteiras tradicionais de cada uma das localidades, que contribuíram com testemunhos vivenciais essenciais para as temáticas a desenvolver com os participantes das Oficinas.

Com a duração de uma semana em cada local, os primeiros dois dias de actividades foram dedicados à Etnofarmacologia e Medicina Tradicional. Neste período, Maria do Céu Madureira, em parceria com curandeiros, parteiras e produtores locais introduziu a temática das plantas medicinais específicas a cada contexto. Foram abordados os diferentes espécimens e utilizações tradicionais, finalizando-se com um passeio pelas imediações das localidades, em que os participantes identificaram e recolheram plantas medicinais segundo indicações específicas, de acordo com as boas práticas tradicionais.

Durante os restantes três dias, foram desenvolvidos os filmes, desde a concepção da storyline, sinopse, storyboard, construção de cenários e personagens, captação de imagens e sonoplastia.

Com recurso à fotografia, stop motion, edição de vídeo e áudio foram desenvolvidas 7 curtas-metragens.

Com o intuito de fornecer informação complementar, elabourou-se, em parceria com Maria do Céu Madureira, um breve glossário das mais importantes Plantas Medicinais utilizadas na Medicina Tradicional Santomense, onde se incluía a planificação diária das Oficinas Criativas, que foi distribuído a todos os participantes.

As curtas-metragens construídas durante as Oficinas Criativas foram apresentadas numa sessão pública, no dia 9 de Agosto de 2012, no Centro Cultural Português - Instituto Camões, na cidade de São Tomé, na qual estiveram presentes todos os que integraram o projecto, a quem foram entregues diplomas de participação e a compilação em dvd de todas as curtas-metragens realizadas.

No final do mesmo mês, dia 31 de Agosto - dia da Medicina Tradicional Africana - os filmes realizados foram exibidos nas estações públicas de televisão, TVS e RTP- África e durante os dias seguintes.

FILMES REALIZADOS EM SÃO TOMÉ

16.06.2013 | por martalanca | plantas medicinais, S.Tomé e Príncipe

Os Kuduristas - Angola to the World BATTLE FOOTAGE UPDATE | online

VIDEO UPDATE - STREET BATTLE FOOTAGE FROM EUROPE | Amsterdam, Paris

Afropop Worldwide

KUDURO

15.06.2013 | por raul f. curvelo | Afropop Worldwide, angola, kuduro, os Kuduristas

1º forum de diálogo sobre a capulana de Moçambique

A designer de Moda Sofia Vilarinho propõe no âmbito da sua investigação de Doutoramento em Design, o primeiro fórum de diálogo sobre a capulana de Moçambique. Identidade , cultura e moda vão ser os eixos para o desenvolvimento de um diálogo que convida à participação de todos e em especial de investigadores, designers de Moda , estilistas , alunos de design de moda, gráfico, belas artes e de antropologia, fotógrafos, comunidade africana,afro-descendente , portugueses que viveram em Moçambique. Em suma experts, leigos e curiosos,  na materia de panos que se habitam no outro lado do mundo. Lá, onde o Indico estampa histórias de encontros e (des)encontros. Este  evento que tem lugar dia 22 de Junho, no Museu Nacional do Traje, pelas 15 horas.

A participação no fórum requer uma inscrição prévia, pelo email vilarinho.sofia@gmail.com ou pelo telefone do museu : +351 217567620

 

14.06.2013 | por martalanca | capulana, Moçambique, moda

Musso – Mais um jovem negro morto pela Polícia na Amadora / Another young African murdered by the Police

 

by plataformagueto

Ontem, 12 de Junho, o Bairro 6 de Maio ficou chocado com a notícia da Morte de Musso, jovem negro de 15 anos de idade. Uma pancada na cabeça é a  causa da morte. Segundo os familiares há um mês atrás ele foi levado para a Esquadra da Reboleira e foi torturado pelos agentes policiais. Regressou a casa a queixar-se de uma forte dor de cabeça e contou a família que a polícia o tinha torturado. Dali, foi conduzido para os Serviços de Emergência do Hospital de Santa Maria. Ficou internado, durante uns dias, depois foi mandado para casa. Contudo, as dores não cessaram. O jovem continuou a queixar das dores e foi,  de novo, encaminhado para o Hospital. Desta vez, para o Hospital da Amadora Sintra. Ficou internado durante mais uns dias e ontem veio a falecer devido a uma lesão que acabou por rebentar-lhe uma veia cerebral.

Há cerca de 8 anos, no mesmo Bairro, o jovem Teti , também de 15 anos de idade, morreu da mesma forma. Já vai em 15 o número de jovens, negros e pobres , que morrem nas mãos da polícia Portuguesa   e nunca há uma condenação.  Recentemente, o agente que, em 2009, matou Élson Sanches “Kuku”, jovem negro de 14 anos,  foi absolvido da acusação de homicídio por negligência. Segundo a polícia científica, a arma foi disparada a 15 cm de distância da cabeça do jovem Élson.

A violência policial é a forma da violência mais visível que o governo português tem lançado sobre a comunidade negra em consonância com o Racismo Institucional e o terrorismo laboral. As mortes  são os casos mais extremos da violência policial que, diariamente, são perpetrados nos nossos bairros.  Já que a polícia faz o que quer nos nossos Bairros – em vez de garantir a segurança gera insegurança – e nunca é responsabilizada por aquilo que faz cabe à nossa própria comunidade auto-organizar-se e criar as condições para se defender da bestialidade policial e de outros afrontamentos.

Sem Justiça Não Há Paz

 

Another young African murdered by the Policeby plataformagueto

Yesterday, June 12th , the community of the Bairro 6 de Maio, in Amadora[1] (Lisbon) was horrified  with the new of Musso’s death, a 15 years old black male. A blow in his head is the cause of death. According to his relatives one month ago he was taken to the police station  and tortured by the police officers. He came back home complaining of strong headaches and told his family that he was tortured by the police. They took him to the Emergency Services of Saint Mary´s Hospital[2]. He stayed in the hospital for several days and was then sent home.  However, the pain didn’t stop. He kept complaining and was sent again to the hospital, this time was the Amadora-Sintra Hospital[3]. He stayed in the hospital until he died yesterday due to injuries that lead to a burst vein in the brain.

Eight years ago, in the same community, young Teti, also with 15 years old, died the same way. It is up to 15 (that we know), the number of young black and poor killed by the Portuguese police in the last ten years, without a single conviction.

Last December, the police officer that killed 14 years old Elson Sanches “Kuku” in 2009, was acquitted of the accusation of  homicide by negligence. According to the scientific police the gun was shot at the distance of 15 cm (about 6 inches) of Elson’s head living, in our and in any decent persons judgment, no doubt that it was an execution.

This acquaintance was just another white card for the police to carry on killing black youth, unpunished and with the endorsement of Mainstream Media and the Portuguese society.

Police violence is the most visible form of the Estate violence developed by the Portuguese Government against the black community in consonance with the Institutional Racism and Labor Terrorism. The deaths are just the most extreme cases of the violence perpetrated on a daily basis in our community.

Given that the police does whatever they want in our communities – in stead of guarantee our security they generate insecurity – and is never liable for their acts, it is our community’s duty to self organize and ensure the conditions to defend it self from the police brutality and other affronts.

 

Justice and Peace

14.06.2013 | por martalanca | gueto, negro, polícia

Antonio Madiata plays the lungoyi-ngoyi | online

Antonio Madiata, a player of the lungoyi-ngoyi, or traditional 2-string Kongo fiddle, plays his own composition in Mbanza-Kongo, Angola on July 11, 2012. Videography by Ned Sublette. Ned Sublette’s work in Angola was undertaken with the support of a 2012 Knight Luce Fellowship for Reporting on Global Religion, a program of the University of Southern California’s Knight Chair in Media and Religion.

Hip Deep Angola, Part 3: A Spiritual Journey to Mbanza-Kongo by Afropop Worldwide on SoundCloud - Hear the world’s sounds

13.06.2013 | por raul f. curvelo | Afropop Worldwide, angola, António Madiata, Ned Sublette

PROGRAMA ARRASTOWN#2

Atividades Permanentes
MERCADO : Áudio / Vídeo / Imagem
FOTOGRAFIA:
Exposição digital por João Pádua - “Vala Comum”
Exposição por Hugo Ganhão - “Not saved by the bell”
////////////////////////////////////////////////////////////////////////
Atividades para Crianças 
16h-17h30: Children4Change 
17h30: Lomografia para pais e filhos
18h-19h30: Espetáculo “Palhaço Capacete”
////////////////////////////////////////////////////////////////////////
PISO 0
17h: LIVE PAINTING por Raquel Faria
17h: PINTURA // STREET ART - SLAPT Sktr & EKY - Mural Marcadores // Dedicated Store
20h – 22h - JANTAR ACÚSTICO- GURI- GROOVYTUDE por Danny e Renas Mont
22h - 04H: PINTURA COLECTIVA INTERACTIVA - Weronika Marcelina Kwiatkowska & Katelinj Smissaert & Joanna Sokolnicka
22h – 02h: SLAPT Sktr & EKY - Mural Marcadores // Dedicated Store
23h - “Connect the Feed” - performer - Sérgio Cardoso ; Curador - Leonardo Grassi
01h30: ESPETÁCULO DE MALABARISMO E FOGO por Palhaço Capacete
////////////////////////////////////////////////////////////////////////
BAR
17h30: SCRATCH PLAYGROUND (Disca Riscos, Thundercuts ,Score)
22h: CICLO DE CINEMA SUPER 8MM acompanhado com musica ao vivo
22h45: PERFORMANCE - ” A Tabacaria” por Sérgio Cardoso
DJ´S00h - SCHOTCH
02h - DISCA RISCOS
03h – ZURC
////////////////////////////////////////////////////////////////////////
SOTÃO
22h30: ESPETÁCULO AUDIOVISUAL Terra dos Tambores & “Inside the projector” por Tito Silva, Márcio Pinto, Pedro Vasconcelos, Luís Pedro e IZ
////////////////////////////////////////////////////////////////////////
CLUB
23h30: PERFORMANCE- A vida como ela é - Flávio Hamilton e Pedro Carvalho com textos de Nelson Rodrigues e Hudson Andrade 
HIP HOP SHOW CASE
00h: - IMAGINA- DON RUBIROSA & KRON SILVA 
DJ02H - SKATA
04H - JAAKKO

13.06.2013 | por martalanca | Arrastown, Bilan, porto

Workshop Theorizing the Portuguese Colonial Experience. Images, History, Power - 16-17.Junho.2013 - Local: Companhia das Culturas, Castro Marim (actualizado)

This closed workshop is designed as an informal brainstorming meeting in dialogue with the work of Professor Ann Laura Stoler, under the following common, general, issues: What are the mutual interferences, tensions, productivities, silences, ignorances, gaps, influences between the empirical and conceptual specificities of studying the Portuguese empire, and the wider international literature on the colonial and post-colonial? How, in short, does the study of the Portuguese colonial experience interfere with old and emerging theories of colonialism and post-colonialism? 

OR

Este Workshop fechado está desenhado para promover o diálogo em torno ao trabalho de Ann Laura Stoler, em relação com as interferências, tensões, fissuras e influências existentes entre o trabalho empírico e as especificidades conceptuais do estudo do Império Português, e a bibliografia internacional sobre o colonial e o pós-colonial.

Entrada Livre sujeita a inscrição. Infos: Ricardo Roque <ricardo.roque@ics.ul.pt>

 

PROGRAMME

SUNDAY, JUNE 16, 2013

AFTERNOON

13h45 – Welcome

Eglantina Monteiro / Cristiana Bastos, Ricardo Roque, Manuela Ribeiro Sanches

14h00 - 14h45

The uses of the archive: some thoughts on colonial images and postcolonial melancholia.

Manuela Ribeiro Sanches (CEC-FLUL)

14h45 - 15h30

Empire cinema: disruptive colonial representations through Estado Novo films.

Carmo Piçarra (ICS-UL/ISCTE)

15h30 - 15h45 – Coffee Break

15h45 - 16h30

Beauty pageants and imperial power: intimacy and sexuality in the late Portuguese Empire.

Marcos Cardão (CEHC-IUL)

16h30 - 17h15

Art History, Postcolonial Theory and ‘Lusophone’ Contemporary Art.

Ana Balona de Oliveira (CEC-FLUL/IHA-FCSH-UNL)

20h00 – Dinner at Companhia das Culturas

AFTER DINNER EVENT:

Contemporary films by Filipa César and Daniel Barroca, O importante é ligar a cabeça à mão /’The important is to link the head to the hand´, vídeo e desenho

2008-2011

Filipa César, Cacheu, vídeo 10’

Selected and presented by Eglantina Monteiro and Nuno Faria

DAY 2: MONDAY, JUNE 17

MORNING

11h00 - 11h45

Were Portuguese citizens all those who were born in Portuguese territory? Fluid narratives on imperial citizenship.

Cristina Nogueira da Silva (FD-UNL)

11h45 - 12h30

Luso-tropical horrors: vulnerability, savagery, and the Portuguese in Timor.

Ricardo Roque (ICS-UL/University of Sydney)

12h30 -14h00 - Lunch

14h00 - 14h45

Bringing them in while keeping them out: colonial medicine, indigenous subjects and local agents.

Cristiana Bastos (ICS-UL)

Final comments & discussion: Ann Laura Stoler (New School for Social Research)

END OF WORKSHOP

companhia das culturas - uma casa rural de charme

12.06.2013 | por raul f. curvelo | africa.cont, ann laura stoler, centro de estudos comparativistas, companhia das culturas, cristina nogueira da silva, eglantina monteiro, filipa césar, FLUL, ics, manuela ribeiro sanches, maria do carmo piçarra, nuno faria, ricardo roque, the university of sidney