“Fronteiras Globais e Locais: Da Guerra à Paz e Retorno”, por Étienne Balibar

Aqui, em Lisboa, encontramo-nos numa das fronteiras históricas e culturais da Europa, onde espaços, pessoas, culturas se movimentaram para dentro e para fora, se misturaram, se confrontaram, inventaram as suas formas. Mas o significado de “fronteira” atravessa uma transformação radical, que destabiliza as nossas representações do mundo, a nossa percepção de identidades, as nossas definições de paz e conflito. Com a ajuda de alguns mapas e narrativas e pondo em destaque, alternativamente o local (europeu) e o global (e globalizado), a sessão tentará explicar o que as fronteiras eram e no que se estão a tornar para aqueles que vivem dentro e entre elas. A conferência estará a cargo de Étienne Balibar, com apresentação de José Neves

Sábado dia 2 julho às 18:30 - 21:00

Festival Silêncio!Travessa dos Remolares, n 11, 2 Esq, Lisboa

30.06.2016 | por martalanca | Étienne Balibar, festival silêncio, fronteiras, José Neves

"Fuckin' Globo!"

A exposição colectiva “Fuckin’ Globo!” reúne um conjunto de artistas multidisciplinares que exibem obras envolventes e no limiar da disrupção no mítico Hotel Globo, âmago incontornável da vida cultural da baixa de Luanda.

Em “Fuckin’ Globo!”, o espaço expositivo está intimamente tecido ao conceito das obras desenvolvidas pelos artistas, gerando um uníssono das várias intervenções. Na intimidade dos quartos e num ambiente quase claustrofóbico, as obras exibidas funcionam como uma metáfora da inconformidade de viver num planeta profundamente caótico em constante estado de mutação.

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The collective exhibition “Fuckin’ Globo!” is an assemblage of multidisciplinary artists, where works will be displayed in an engaging and borderline disruptive form at the mythical Hotel Globo, a pivotal building on Luanda’s downtown cultural life.

On “Fuckin’ Globo!” the space of the exhibition will be an inseparable part from the general concept of the works being shown, generating an unison from the various interventions. At almost claustrophobic environment and within the intimacy of the rooms, the purpose of the works displayed is to set a metaphor on the unconformity set to all of us living in an environment submersed into a chaotic and advanced state of mutation.

29.06.2016 | por martalanca | artistas angolanos, exposição, Fuckin' Globo!, Globo

Amílcar Cabral, da História Política às Políticas da Memória

Cargo/posição/bolsa: 
2 Bolsa de Investigação (BI) Mestre 
 

Encontra-se aberto concurso para a atribuição de duas Bolsas de Investigação para Mestre no âmbito do projeto Amílcar Cabral, da História Política às Políticas da Memória (PTDC/EPH-HIS/6964/2014), com o apoio financeiro da FCT/MCTES através de fundos nacionais e quando aplicável cofinanciado pelo FEDER, no âmbito do Acordo de Parceria PT2020, nas seguintes condições: 
Área Científica: Ciências Sociais e Humanidades
Requisitos de admissão: Grau de mestre na área de história ou noutra ciência social e humana. 
Plano de trabalhos: Este projeto propõe-se a analisar a articulação entre as ideias de Amílcar Cabral e a sua receção histórica. Procuramos investigadores/as para colaborar na pesquisa, análise e escrita de publicações científicas no âmbito deste tema, bem como na organização de uma conferência internacional e outros encontros relacionados com o projeto. 

Toda info aqui.

29.06.2016 | por martalanca | Amílcar Cabral, da História Política às Políticas da Memória

«Os indígenas e a luta pelos seus direitos no Brasil» por Aílton Krenak

na FCSH/NOVA 29 de Junho | 17h00 | Edifício ID, Sala Multiusos 2 | Entrada livre 19h00 | Lançamento do Livro Encontros - Aílton Krenak 

Ailton Krenak, reconhecido internacionalmente como um dos maiores líderes do movimento indígena brasileiro, estará na FCSH/NOVA para falar de ecologia e direitos dos povos índios.
A palestra «Os indígenas e a luta pelos seus direitos no Brasil» está inserida no âmbito do Colóquio Internacional «Os Indígenas e as Justiças nas Américas» actividade que encerra o projecto «The Native Peoples and the Portuguese Inquisition», um amplo e inédito levantamento documental realizado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo sobre os indígenas denunciados e processados pela Inquisição de Lisboa na América Portuguesa, desde o século XVI ao XIX. A investigação foi desenvolvida ao abrigo do programa europeu de ciência Marie Curie.

Aílton Krenak ficará para uma sessão de comentários que seguirá a exibição do filme “Índio Cidadão?”. O vídeo mostra o seu discurso marcante e decisivo na Constituinte de 1987 e está incluído no documentário mencionado.

Programa do Colóquio(.pdf)

29.06.2016 | por martalanca | Aílton Krenak, Brasil, índigenas

SYMPOSIUM HYBRID ARCHITECTURES: CASE STUDIES ON THE AFRICAN CONTINENT

20th -23th July 2016Location:

HANGAR - Centro De Investigação Artística, LISBON

Bié – Construindo uma casa, Revista Colonial (1915, nº25)Bié – Construindo uma casa, Revista Colonial (1915, nº25)

This international symposium results from an open call and gathers a rich program of documentary films, videos and lectures that follow paradigmatic cases in regard to living practices on the African Continent. The  material spans from researches on modernist projects and buildings, living situations and urbanistic programs to their contemporary consequences and accompanies recent architectural practice.
20th: 4.30pm - 9.45pm - film screenings and final discussion
21st: 4.30pm - 8.30pm - film screenings and final discussion
22nd: 4.30pm - 7.30pm - lectures
23rd: 3.30pm - 8.45pm - lectures

Complete program: http://cei.iscte-iul.pt/hybrid_architectures/programme/

28.06.2016 | por martalanca | SYMPOSIUM HYBRID ARCHITECTURES: CASE STUDIES ON THE AFRICAN CONTINENT

"Imaginários Coloniais. Propaganda, Militância e 'Resistência' no Cinema”

Já está disponível, em acesso livre, a revista “Comunicação e Sociedade” nº29, que é editada pelo CECS-Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (UMinho). Este número temático, dedicado aos “Imaginários Coloniais. Propaganda, Militância e ‘Resistência’ no Cinema”/”Colonial Imaginaries. Propaganda; Militancy and ‘Resistance’ in the Cinema”, é bilingue (português e inglês) e tem coordenação de Maria do Carmo Piçarra (CECS/CEC-FLUL), Rosa Cabecinhas (CECS) e Teresa Castro (Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3, França). Acesso livre aqui.
Índice

Imaginários Coloniais: Propaganda, Militância e “Resistência” no Cinema - 9

Maria do Carmo Piçarra, Rosa Cabecinhas & Teresa CastroColonial Imaginaries: Propaganda, Militancy and “Resistance” in the Cinema -17

Maria do Carmo Piçarra, Rosa Cabecinhas & Teresa Castro
Artigos / Articles -25

Mueda, Memória e Massacre, de Ruy Guerra, o Projeto Cinematográfico Moçambicano e as Formas Culturais do Planalto de Mueda - 27

Raquel Schefer

Mueda, Memória e Massacre (Mueda, Memory and Massacre) by Ruy Guerra and the cultural forms of the Makonde Plateau - 53 

Raquel Schefer

Quantas nações somos capazes de imaginar? - 79

Catarina Laranjeiro

How many nations are we able to imagine? - 93

Catarina Laranjeiro

Descolonização em, de e através das imagens de arquivo “em movimento” da prática artística - 107

Ana Balona de Oliveira

Decolonization in, of and through the archival “moving images” of artistic practice - 131

Ana Balona de Oliveira

Imagens de África? Filmes e documentários portugueses relativos às antigas colónias africanas (primeira metade do século XX) - 153

Patrícia Ferraz de Matos

Images of Africa? Portuguese films and documentaries related to the former colonies in Africa (first half of the 20th century) - 175

Patrícia Ferraz de Matos

Africa em Lisboa- Os Indígenas da Guiné na Grande Exposição Industrial e Guiné Aldeia Indígena em Lisboa -1932: a construção do corpo feminino - 197

Francesca de RosaAfrica in Lisbon- The Indigenous People of Guinea in The Great Industrial Exhibition and Guinea Indigenous Village in Lisbon- 1932: the portrayal of the female body - 219

Francesca de Rosa

Entre a memória e o seu apagamento: O Grande Kilapy de Zézé Gamboa e o legado do colonialismo português - 239

Katy Stewart

Between memory and erasure: Zézé Gamboa’s O Grande Kilapy and the legacy of portuguese colonialism - 255

Katy StewartOs jovens e o cinema português: a (des)colonização do imaginário? - 271

Isabel MacedoYouth and portuguese cinema: the (de)colonisation of the imaginary? - 291

Isabel Macedo

Alteridade e identidade em Tabu de Miguel Gomes - 311

Ana Cristina Pereira

Otherness and identity in Tabu from Miguel Gomes - 331

Ana Cristina Pereira

Vária / Varia - 351

A pós-memória como coragem cívica. Palavra de ordem: resistir, resistir, resistir - 353

Sheila Khan

Postmemory as a form of civic courage. Watchword: resist, resist, resist - 365

Sheila Khan

Cinema transcultural em debate numa rede de conhecimento: significados pós-coloniais híbridos no cinema de resistência - 377

Pedro Andrade

Transcultural Cinema debated in a Knowledge Network: postcolonial hybrid meanings within resistance cinema - 395

Pedro Andrade
Leituras / Book reviews - 413

Martins, L. P. (2012). Um império de papel. Imagens do colonialismo português na imprensa periódica ilustrada (1875-1940). Lisboa: Edições 70 - 415

Inês Vieira Gomes

Martins, L. P. (2012). Um império de papel. Imagens do colonialismo português na imprensa periódica ilustrada (1875-1940). Lisboa: Edições 70 - 421

Inês Vieira Gomes

Vicente, Filipa Lowndes (Org.) (2014). O Império da Visão: Fotografia no Contexto Colonial Português (1860-1960). Lisboa: Edições 70. - 427

Drew Thompson

Vicente, Filipa Lowndes (Org.) (2014). O Império da Visão: Fotografia no Contexto Colonial Português (1860-1960). Lisboa: Edições 70. - 433

Drew Thompson

Piçarra, Maria do Carmo (2015). Azuis Ultramarinos. Propaganda Colonial e Censura no Cinema do Estado Novo. Lisboa: Edições 70. - 439

Paulo Cunha

Piçarra, Maria do Carmo (2015). Azuis Ultramarinos. Propaganda Colonial e Censura no Cinema do Estado Novo. Lisboa: Edições 70. - 443

Paulo Cunha

Cabecinhas, Rosa; Cunha, Luís (Eds.) (2008). Comunicação Intercultural: Perspectivas, Dilemas e Desafios. Porto: Campo das Letras. 200 p. - 447

Renné Oliveira FrançaCabecinhas, Rosa; Cunha, Luís (Eds.) (2008). Comunicação Intercultural: Perspectivas, Dilemas e Desafios. Porto: Campo das Letras. 200 p. - 453

Renné Oliveira França

28.06.2016 | por martalanca | Militância e 'Resistência' no Cinema”

Simpósio Internacional “Performance Arte Portuguesa: 2 ciclos para 1 arquivo”

Este Simpósio, a decorrer nos dias 20 a 22 de julho. 

 

O Simpósio Internacional Performance Arte Portuguesa: 2 ciclos para um arquivo tem como objetivo juntar numa mesma plataforma de discussão os recentes estudos e investigações que têm vindo a ser produzidos de forma dispersa sobre a arte da performance portuguesa, enquadrando-a no contexto internacional. Este género, com expressão no campo artístico especialmente a partir de meados dos anos 60 do século XX e que tem ressurgido nas últimas décadas do nosso milénio, tem sido sistematicamente esquecido pela história da arte portuguesa, caracterizando-se pelo que Ernesto de Sousa denominou de uma “História-sem-história” das vanguardas em Portugal. Nesse sentido, se por um lado, se abordam neste simpósio as práticas contemporâneas, por outro, procura-se que estas práticas sejam contextualizadas numa perspetiva histórica. Conscientes da instabilidade das fronteiras que definem esta prática e esta teoria, pretende-se que o encontro seja um espaço de debate entre pessoas com formações e perspectivas muito distintas. De artistas a curadores, programadores ou conservadores, de sociólogos a filósofos, de historiadores a antropólogos, o encontro pretende congregar em torno de si um confronto de ideias e de experiências interdisciplinares. O público-alvo desta iniciativa é, também, muito variado, incorporando não só académicos, como artistas, ou membros do público em geral com interesse nesta temática.

 

Para mais informações sobre o simpósio e inscrições consultar aqui

Contactos: pa.portuguesa2016@gmail.com

E. M. de Melo e CastroE. M. de Melo e Castro

17.06.2016 | por martalanca | PAP, performance, seminário

Filipe Melo e Juan Cavia apresentam «Os Vampiros»

Autores multipremiados da saga Dog Mendonça e Pizzaboy, Filipe Melo e Juan Cavia voltam a colaborar num romance gráfico, desta vez sobre a guerra colonial.

Guiné, Dezembro de 1972.
Em plena guerra colonial, um grupo de soldados portugueses é destacado para uma operação secreta no Senegal. Porém, à medida que vão sendo consumidos pela paranóia e pelo cansaço, esta missão aparentemente simples vai transformar-se num verdadeiro pesadelo.
Embrenhados na selva, estes homens terão de confrontar sucessivos demónios – os da guerra e os que trouxeram consigo.

16.06.2016 | por martalanca | Filipe Melo, guerra colonial

STRATA de Alexander Gerner

“Strata como conceito derivado da geologia, opera neste livro como uma geologia abstrata, numa perspectiva complementar para pensar a estratificação e de-estratificação na arte e no desenvolvimento do conhecimento humano. Strata – Geophilosophical Notes on Sérgio Costa – antes de mais – é um encontro do fazedor de teatro e filósofo alemão Alexander Gerner com o artista visual moçambicano Sérgio Costa em Lisboa, zona de contacto. Em Strata – Geophilosophical Notas on Sérgio Costa, Alexander Gerner apresenta um atlas de amizade entre filosofia, ciência, arte e tecnologia do humano, tomando como ponto de partida um programa de observação apresentado a partir de uma série de pinturas e outras imagens do trabalho de Sérgio Costa.”

Lançamento / Launch 17.06.16 – 22h30

Arquivo 237 Rua da Rosa 237 1200-385 Lisboa

O lançamento vai contar com a participação de: Alexandra Padinha, Filipe Felizardo, Manuela Ribeiro Sanches, Margarida Medeiros, Mariana Gaivão, Jared Hawkey e Sérgio Costa
Evento facebook:https://www.facebook.com/events/1787158848181141/?notif_t=plan_user_join...

15.06.2016 | por martalanca | Alexander Gerner, pintura, Sérgio Costa

“Alice na cidade: Ciências Sociais, Rap e Mais”

O espetáculo “Alice na cidade: Ciências Sociais, Rap e Mais” dia 17 de junho, pelas 21h30, no Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), em Coimbra. Este evento nasce da vontade de combinar arte e ciência, cruzando linguagens e razões/emoções que costumam andar desencontradas. Músicos, contadores de histórias, poetas, cientistas sociais ocuparão um palco que desafiará as fronteiras entre a cultura popular e a cultura erudita, as narrativas da universidade e da rua, as expressões da periferia e do centro. Rap, funk, kuduro, música cigana, histórias orais, slam poetry e outras poesias têm encontro marcado para uma ecologia de saberes imprevisível.  
“Alice na Cidade” surge no contexto do projeto Alice: Espelhos Estranhos, Lições Imprevistas, que tem como objetivo renovar o pensamento científico-social, desafiando a ciência a dialogar horizontalmente com outros conhecimentos e, nesse exercício de ecologia de saberes, contribuir para uma melhor compreensão do mundo e uma maior eficácia das lutas contra a exploração, a discriminação e a opressão. 

15.06.2016 | por martalanca | Boaventura Sousa Santos, CES, funk, histórias orais, kuduro, música cigana, rap, slam poetry

Apresentação de “Hello, my name is..." ...and... "Yes, I am fine”, de Gernot Wieland

“Seguramo-nos nos objetos da memória – ou serão os objetos que se seguram em nós?”  

Na sua primeira exposição individual em Portugal, de 11 de junho a 24 de julho, desenvolvida para o espaço Lumiar Cité, Gernot Wieland apresenta, entre outros trabalhos, o seu mais recente filme “Hello, my name is…” …and… “Yes, I am fine”. Nesta obra, o artista entrelaça narrativas pessoais, relatos históricos e factos científicos, elementos ficcionais e reais, de ironia e do absurdo, com acontecimentos trágicos e cómicos, incluindo “elementos ameaçadoramente estranhos”. Por outro lado, são evocados papagaios, a história dos drones, cenários psicoterapêuticos, análises de impotências e a infância católica do artista, complexificando as noções de interpretação da memória.  

No dia da inauguração, pelas 18h00, o artista apresenta a “Lecture Performance” intitulada “Speaking of Places”. Através da performance do artista e da projeção de imagens, a apresentação assume componentes relacionadas com o filme, alargando-o para especulações sobre cristais e Karl Farkas, ator e artista de cabaret austríaco.  

Gernot Wieland (Áustria) vive e trabalha em Berlim (Alemanha) e Brantevik (Suécia). Entre os seus eventos individuais e coletivos mais recentes destacam-se: “Objects Do Things“, CCA - Center for Contemporary Art, Varsóvia (2016); “Therapy for Drones“, Kunstverein am Rosa-Luxemburg Platz, Berlim (2016); “Midsummer Night Scream“, De Appel arts centre, Amsterdão (2015); “Grammatik“, Nationalmuseum, Berlim (2015); “Figures of Conjunction“, Kunstverein Nürnberg, Nuremberga (2014); “Videonale.14 - Festival for Contemporary Video Art“, Kunstmuseum Bonn (2013), entre outros. Desde 2011, Gernot Wieland  dirige atividades de docência na Berlin University of the Arts.  

Para mais informações, contactar:  

Carlos Alberto Carrilho | Tel + 351 21 352 11 55 | carlos.carrilho@maumaus.org | www.maumaus.org 

08.06.2016 | por claudiar | apresentação de filme, exposição

Quem vai poder morar em Lisboa?

Da gentrificação e do turismo à subida no preço da habitação: causas, consequências e propostas.
Um grupo informal de Lisboetas juntou-se à volta de uma preocupação comum: a percepção de uma abrupta alteração das dinâmicas da cidade de Lisboa e sobretudo da grande subida do preço da habitação. Começaram por conversar casualmente sobre o que os preocupava. Essas conversas tornaram-se mais regulares. As inquietações comuns tornaram-se mote para a organização de um debate à volta do tema. Convidaram-se alguns especialistas para discutir connosco este tema a partir de um texto de trabalho redigido colectivamente e de algumas questões-chave. O texto realizado pelo grupo organizador que aqui publicamos é um texto de trabalho, aberto e em formulação. Para mais informações consulte a página do evento no facebook.
Debate: Manuel Graça Dias, José Manuel Henriques, Pedro Bingre do Amaral, João Seixas, Joana Gorjão Henriques I Trienal de Arquitectura Campo Santa Clara, 145,Segunda-feira, 6 de Junho, às 18h30.
Ler texto de apoio à discussão na revista PUNKTO.

06.06.2016 | por martalanca | cidade, gentrificação, habitação, lisboa, turismo

Les Amazones d’Afrique em Sines

Les Amazones d’Afrique, o primeiro grande grupo unicamente feminino da África Ocidental, realiza uma residência artística em Sines, entre os dias 18 e 21 de junho, no âmbito da sua tournée internacional, “I Play the Kora”.

Este projeto, formado este ano, mobiliza-se contra a violência sobre as mulheres em África e em todo o mundo. Junta algumas das figuras maiores da música africana: Oumou Sangaré, Mariam Doumbia (de Amadou et Mariam), Nneka, Inna Modja, Imany, Mamani Keita, Rokia Koné, Kandia Kouyaté, Pamela Badjogo e Mariam Koné.

Em simultâneo com o lançamento do EP “I Play the Kora”, Les Amazones d’Afrique lançam uma campanha de “crowdfunding” no dia 15 de junho. Esta campanha e as receitas do EP contribuirão para financiar cirurgias reparativas e integrar socialmente vítimas de violência sexual. Estas ações terão lugar no Panzi Hospital and Foundation, sedeado em Bukavu, na República Democrática do Congo.

O fio condutor da tournée “I Play the Kora” é um manifesto político e ao mesmo tempo uma carta de amor das mulheres endereçada aos seus homólogos masculinos para uma proclamação conjunta da igualdade.

É com esta composição e estas temáticas que serão realizados, em toda a Europa, ateliês de ensaios e reflexões com os coros locais e o público.

A residência artística em Sines será composta por um ateliê de guitarra, um ateliê de coro, uma mesa-redonda e um concerto.

Os ateliês de guitarra e coro realizam-se no sábado, dia 18 de junho, nos períodos 14h00-16h00 e 16h30-18h30, nas instalações da Escola das Artes do Alentejo Litoral (Largo Poeta Bocage).

A mesa-redonda “Os Direitos das Mulheres: Mulher Africana vs Mulher Europeia” tem lugar no domingo, 19 de junho, na cafetaria do Castelo de Sines, das 14h30 às 16h00 e das 16h30 às 18h30.

Os ateliês e a mesa-redonda são gratuitos, mas requerem inscrição na Escola das Artes do Alentejo Litoral (Tel. 269 182 523).

No dia 21 de junho, terça-feira, as 21h00, o projeto apresenta-se ao público, no auditório do Centro de Artes de Sines, com entrada gratuita. Este espetáculo terá a participação de um coro composto por alunos da Escola das Artes do Alentejo Litoral, que no dia 23 de junho se apresentará com o grupo num concerto a realizar na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

A residência artística de Les Amazones d’Afrique em Sines é uma organização da Escola das Artes do Alentejo Litoral, com o apoio da Câmara Municipal de Sines e a parceria da agência 3D Family e da Panzi Foundation.

03.06.2016 | por martalanca | cantoras, direitos da mulher, FMM, Les Amazones d’Afrique, Sines

Sessão de leitura | A Estação da Sombra

Léonora Miano e A Estação da Sombra

Leitura de excertos da obra pelo actor Ricardo Silva

O PURISTA - Barbière R. Nova da Trindade, 16 C Lisboa 19:00 - 00:00
As sessões têm a duração de 10 a 15 minutos e repetem-se de meia em meia hora.

A entrada é livre e a saída também.

Léonora Miano e A Estação da Sombra

A Estação da Sombra (Prix Femina, 2013) passa-se no coração de África, nas terras do clã mulongo, onde durante um incêndio desaparecem misteriosamente doze homens da tribo. Uma mulher, uma das mães banidas da comunidade, empreende então um longo périplo que a conduzirá à atroz verdade. Odisseia dos vencidos, daqueles cuja sociedade é destruída pela aparição de um odioso comércio instaurado pelos europeus, expõe com crueza as relações entre África e a Europa.
Léonora Miano nasceu nos Camarões em 1973, vive em França e é uma das vozes francófonas mais intensas da sua geração. Autora de vários romances, entre os quais O Interior da Noite e Contornos do Dia que Nasce, debruça-se persistentemente sobre a penetração do mundo ocidental numa África ancestral, as vivências subsarianas e os testemunhos dos afro-descendentes.

02.06.2016 | por martalanca | A Estação da Sombra, Léonora Miano

Lançar Diálogos: Crítica de Artes do Espetáculo e Esfera Pública

O colóquio internacional de crítica de teatro, a decorrer nos dias 8 e 9 de junho, pretende lançar a crítica na esfera pública e contribuir para o diálogo entre quem cria, escreve e produz. Artistas, académicos, críticos profissionais e interessados poderão debater acerca da criação teatral contemporânea e as suas múltiplas manifestações.
Serão dois dias de encontro em Lisboa (8 e 9 de junho) e dois dias no Porto (10 e 11 de junho), durante os quais a substância dos trabalhos incluirá vários formatos, como conferências, comunicações, mesas redondas, masterclasses e vários espetáculos no âmbito da programação do FITEI (Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica).

Entrada livre.

Para mais informações, consulte o site.

 

29.05.2016 | por claudiar | artes performativas, colóquio, teatro

ICPSong16 | Conferência Internacional - Canção de Protesto e Mudança Social

A Conferência Internacional Canção de Protesto e Mudança Social (ICPSong’16) insere-se no plano de atividades do 1º ano do Observatório da Canção de Protesto recentemente fundado em Grândola. Realiza-se na FCSH em Lisboa, entre 15 e 17 de Junho de 2016.
A ICPSong’16 propõe reflexão e prática sobre relações diversas entre canções de protesto e processos de mudança social nos séculos XX e XXI, a partir de perspectivas científicas e performativas várias em torno de três eixos temáticos específicos, não se limitando a eles:
1. Resistência;
2. Revolução;
3. Consciência Social.
Com o objectivo de lembrar a experiência histórica que em Portugal levou à instauração da democracia em Abril de 1974, na qual as canções de protesto, então chamadas de intervenção, desempenharam um importante papel enquanto forma de luta, na oposição ao governo ditatorial e à guerra colonial, a ICPSong’16 propõe ainda três áreas performativas em workshops de composição musical, performance e criação de redes através da música.
Envolvendo Ciências Sociais, Humanidades e Artes, os participantes são convidados a apresentar comunicações, painéis, mesas redondas, oficinas performativas e posters, sobre diferentes experiências de concepção, produção e recepção de canções de protesto. São bem vindas abordagens teóricas múltiplas e explorações práticas performativas diversas, integrantes de situações de resistência, revolução e consciência social, local ou no exílio, em espaços regionais, nacionais ou transnacionais, envolvendo canções e músicas de protesto de todos os tipos.

Com um programa académico e social diversificado, com produção e recepção musical variada, entre Lisboa e Grândola, a ICPSong’16 apela também à participação nos vários domínios científicos e performativos, nas línguas da organização (português e inglês), e também em espanhol e francês. Inclui uma visita à emblemática cidade alentejana de Grândola, símbolo de resistência e protesto, imortalizada na canção de José Afonso que serviu de senha, transmitida pela rádio, ao arranque da ação militar da Revolução de 25 de Abril de 1974.

29.05.2016 | por claudiar | conferência internacional, mudança social, música de intervenção, protestos

Léonora Miano em Portugal

No âmbito da Noite da Literatura Europeia, e a convite do Institut Français du Portugal e da Antígona, Léonora Miano, autora de A Estação da Sombra, estará em Lisboa a 4 de Junho, no bar O PURISTA - Barbière (R. Nova da Trindade, 16 C) e, entre as 19:00 e as 00:00, o actor Ricardo Silva lerá excertos da obra A Estação da Sombra. As sessões têm a duração de 10 a 15 minutos e repetem-se de meia em meia hora.

A Estação da Sombra (Prix Femina, 2013) passa-se no coração de África, nas terras do clã mulongo, onde durante um incêndio desaparecem misteriosamente doze homens da tribo. Uma mulher, uma das mães banidas da comunidade, empreende então um longo périplo que a conduzirá à atroz verdade. Odisseia dos vencidos, daqueles cuja sociedade é destruída pela aparição de um odioso comércio instaurado pelos europeus, expõe com crueza as relações entre África e a Europa.

Para agendamento de entrevistas com a autora (dia 4 de Junho, entre as 16:00 e as 18:00), contactar a Antígona.

29.05.2016 | por claudiar | literatura africana

Lançamento de "Racismo em Português - o lado esquecido do colonialismo"

Baseado na série do jornal Público “Racismo em Português”, um trabalho que envolve a rota da escravatura em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, pela mão de um historiador local, no dia 6 de Junho sai, para a Feira do Livro de Lisboa, a versão em livro deste projecto, ao qual se associou a editora Tinta-da-China. Chama-se Racismo em Português - o lado esquecido do colonialismo.
Nesse mesmo dia 6 de Junho estará também no website a versão multimédia do projecto, com vídeos e animação.


Dia 11 de Junho, às 17h, há um debate na Feira do Livro, com a jurista Romualda Fernandes, o analista Abilio Neto, o artista e activista Flávio Almada.  A apresentação é de António Araújo, pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Dia 9 de Julho, às 18h30, há novo debate na Fnac Chiado com alguns protagonistas do livro: Inocência Mata, Redy Wilson e Miguel de Barros.
O livro só entra no circuito comercial a 24 de Junho.

29.05.2016 | por claudiar | debate, lançamento livro, racismo

Voluntariado no Mundo - Global Citizen

O verão está a chegar. Queres aproveita-lo da melhor maneira? Que tal viajares até outro país para uma experiência de voluntariado?
Faz-te ao mundo com a AIESEC!
O Global Citizen é o programa de voluntariado da AIESEC. Através de uma experiência de voluntariado Global Citizen, terás a oportunidade de criar um impacto positivo em comunidades estrangeiras, enquanto te desenvolves pessoal e profissionalmente. São várias as áreas em que poderás intervir, desde a educação ao combate ao analfabetismo, passando pela sustentabilidade, a saúde, a erradicação da pobreza e os direitos humanos.

Este verão os teus destinos são: Cabo Verde, Paraguai, Brasil, Itália, Malásia ou Colômbia. De que estás à espera para escolher?

Para mais informações, ver aqui.

27.05.2016 | por claudiar | aiesec, voluntariado

Tarde cultural cabo-verdiana

No próximo dia 27 de maio, pelas 14h30, a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa dará lugar à Tarde Cultural Cabo-Verdiana, onde decorrerão várias palestras e actividades dedicadas à cultura cabo-verdiana.

A entrada é livre.

26.05.2016 | por claudiar | cabo verde, FLUL