A proposta da viagem era ir aos lugares de onde foram tirados esses africanos. Muitos já tinham sido escravizados por senhores locais, que com o interesse dos europeus incrementaram a prática; muitos outros foram aprisionados pela primeira vez; mas a exposição não entra por estes antecedentes. Concentra-se no que o fotógrafo foi encontrando da memória afro-brasileira: castelos, fortalezas, pelourinhos, rituais, danças, festas. Aquilo que foi levado para o Brasil, mas também o que do Brasil voltou para África, com os escravos libertos no século XIX, os retornados, chamados de agudás no Benim, amarôs no Togo e na Nigéria, ou tabons no Gana. Acontece terem nomes como Almeida, Silva. Fazem churrasquinho, feijoada, carnaval.
Vou lá visitar
05.01.2017 | por Alexandra Lucas Coelho