Retrospectiva de Eugénia Mussa

Retrospectiva de Eugénia Mussa Tudo isto seria mais ou menos evidente não fosse o caso das pinturas mais recentes de Eugénia Mussa não serem abstratas (lugares, sensações, ideias – ou a sua recusa – encontrados no ato da pintura). Em rigor são paisagens localizáveis (ainda que apenas situadas decorrido o processo de pintura). O lugar representado foi de facto encontrado pela artista primeiro na pintura e depois na paisagem; invertendo assim a lógica da ilusão ótica da miragem: a referência da realidade passa a ser a da placa sensível.

Vou lá visitar

28.05.2013 | por Maria do Mar Fazenda

Os modos de figuração da memória e das experiências diaspóricas em quatro documentários brasileiros

Os modos de figuração da memória e das experiências diaspóricas em quatro documentários brasileiros ECAScreenings 2: Quais são os traços e vestígios de memória que os cineastas privilegiam geralmente nas narrativas que constroem sobre a realidade sócio-cultural das populações diaspóricas? As imagens fílmicas funcionam como reflexos das memórias diaspóricas ou participam diretamente dos mecanismos de seu resgate e de sua mise-en-scène estratégica no espaço público? "este artigo pretende partir da própria historicidade e ambiguidade do conceito de diáspora (tal como definido e aplicado ao “mundo negro da América” por Stuart Hall e Paul Gilroy) para examinar, em particular, as estratégias de mise-em-scène da memória diaspórica em quatro filmes documentários brasileiros."

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16.05.2013 | por Mahomed Bamba

Entrevista com Manthia Diawara

Entrevista com Manthia Diawara ECAScreenings 1: Entrevista com Manthia Diawara professor de Estudos Africanos e literatura comparada da New York University (NYU) e realizador dos documentários: Sembéne: The Making of African Cinema (1994), Rouch in Reverse (1995), In Search of Africa (1997), Bamako Sigi-Kan (2002) e Conakry Kas (2003), etc "muitos dos intelectuais africanos foram criados com a antropologia, na medida em que o processo de conhecimento próprio e das suas culturas se baseou nas leituras de Lucien Lévy-Bruhl, de Leo Frobenius ou de Marcel Griaule. Por isso, em certo sentido, estes antropólogos inventaram uma África em que os africanos acabaram por se integrar e adoptar. Todavia, também existe uma abordagem de origem marxista a este fenómeno, uma espécie de desconstrução dessa oposição binária entre o ocidente e o Outro, o civilizado e o primitivo, entre a dita religião africana e a religião ocidental, pois o marxismo é todo ele iluminismo – ou se aceita a modernidade ou não. Os desenvolvimentos destas concepções trazem-nos aos dias de hoje e à questão aqui em causa: como é que se pode trabalhar hoje? Existe um Outro autêntico, que se possa opor ao “outro” dito essencialista ou estereotipado? Esta tem sido uma situação muito, muito difícil para todos nós, pois sempre que alguém “abre a boca” está a criar estereótipos."

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15.05.2013 | por João G. Rapazote

Recolha Mural Sonoro: instrumentos e sua classificação

Recolha Mural Sonoro: instrumentos e sua classificação A forma com que determinado instrumento é construído tem em atenção algumas limitações anatómicas e fisiológicas do indivíduo. Os materiais usados para conceber alguns instrumentos têm em conta razões de ordem acústica e prática, como por exemplo a forma e tamanho da mão do executante.

Mukanda

07.05.2013 | por Soraia Simões de Andrade

Lusophone hip-hop

Lusophone hip-hop Neste livro apresentam-se e complexificam-se os conceitos de lusofonia e “espaço lusófono” tendo em conta a história colonial, identidades locais e diáspora. Todos os artigos estão orientados para o entendimento da questão da juventude a partir de sua diversidade, em oposição à sua homogeneização, e todos confluem também para ressaltar o protagonismo juvenil nas diferentes modalidades.

Palcos

02.05.2013 | por Rosana Martins

Arquitetura habitacional em Cabo Verde: (re)conhecimento e desenvolvimento

Arquitetura habitacional em Cabo Verde: (re)conhecimento e desenvolvimento A compreensão dos hábitos de morar dá pistas acerca do meio físico e da organização social: a divisão dos cômodos da casa, ao separarem, por exemplo, servos de senhores ou homens de mulheres, indicam a construção hierárquica de uma dada sociedade. Assim como a pedra, o barro, a madeira, os vãos (muitos ou poucos), estão em acordo com o clima e a disponibilidade de material em cada região do globo terrestre.

Cidade

02.05.2013 | por Andréia Moassab