Pacientemente: como convenceu os pais, mesmo os de religião muçulmana, que as filhas, como os filhos, deveriam estudar. Como conseguiu impor, nos Comités das áreas libertadas, a presença de mulheres. Mesmo se teve de aceitar que as combatentes se limitassem à defesa das tabancas, na milícia. Foi dele, do engenheiro agrónomo conhecedor dos diferentes povos da Guiné, que veio a palavra de ordem que se seguiu ao massacre de Pidjiquiti: deslocar a luta para o campo, proceder à mobilização dos camponeses. Uma palavra de ordem que, aquando do seu assassinato, a 20 de Janeiro de 1973, estava à beira de dar os seus frutos, com a proclamação da independência.
A ler
21.01.2013 | por Diana Andringa