Ver como o lobo e olhar como um artista, entrevista a Bruno Caracol

ML- A formulação do título da pesquisa plástica Ver como um Lobo é uma tentativa de desantropomorfizar, ver a partir da perspectiva do animal?

BC- Este ponto de vista do lobo é uma espécie de ponto cego que guia o projeto. Não tenho a pretensão de conseguir pôr-me no lugar do lobo, mas antes afirmar que formas de viver o território e os lugares que não conseguimos entender completamente.

Como assim?

Podes mapear os caminhos, podes pôr câmaras fotográficas, tentar entender o que é o habitar dos lugares, mas nunca consegues chegar mesmo ao ponto de vista do lobo.

Já viste um lobo ao vivo? Para aquela antropóloga francesa, Nastassja Martin, o encontro violento com um urso na Sibéria mudou a sua vida…

Não.

Na tua apresentação o lobo congrega vários interesses cruzando crenças, biologia, artes plásticas. O que é que te atrai na figura do lobo? 

Talvez seja o poder que este animal tem no nosso imaginário. Tem a ver com esse lugar muito particular, não é só o animal que come outros animais domésticos. Com a raposa ou o saca-rabos não se tem a mesma relação. Não é bem um animal grande e ameaçador, com o urso também não se tem essa relação. As pessoas têm medo do urso…

mas acham os ursos fofinhos…

Pois, não há esta grande oposição. Talvez ainda por não ter percebido exatamente o que é…  Talvez seja isso que ainda me atrai e me faz continuar a trabalhar e a pesquisar à volta do lobo. Talvez tenha a ver com a relação paralela e oposta que temos com os cães. O cão é o animal doméstico mais importante, com o qual a relação é íntima.

É o aliado da propriedade privada, sempre ao serviço do homem.

É o amigo. 

O cão de guarda, de caça, o aliado da polícia e dos militares. Mas o cão é descendente do lobo, então é engraçada essa dicotomia do lobo mau, que é ameaçador e ainda não foi controlado, e o cão, o animal mais domesticado e familiar.

Exato. Ao cão confias a tua vida, e o lobo ameaça a tua vida. É óbvio que um encontro com o lobo deve ser uma coisa assustadora. Mas não há registro de ataques de lobos a humanos, a menos que os lobos estejam doentes com raiva, saudáveis não há registro de ataques. Mas ainda assim, encontrar um lobo, ou uma matilha, imagino que seja bastante assustador. Enfim, os relatos que temos é sempre a pessoa que volta a casa à noite, um contrabandista, e encontra-se com um lobo.

©CIBIO/João Cardoso©CIBIO/João Cardoso

Mas não atacaria humanos se estivesse muito esfaimado?

Só se estiver doente, não há relatos comprovados de ataques de lobos a humanos, aqui na Europa não…

Porque não gosta de comer carne humana?

A maior parte dos ataques são de cães assilvestrados ou, no limite, lobos doentes com raiva. Não se conhecem ataques predatórios de lobos a humanos.

É um animal gregário ou solitário? Caça em matilha ou sozinho?

Os lobos vivem em matilha, mas há uma certa idade em que saem da matilha e vão formar a sua própria matilha. Nesse momento da vida dos lobos, eles são solitários. Os lobos solitários são provavelmente os que têm mais dificuldade em encontrar alimentos, portanto os que mais se arriscam na aproximação aos humanos. Mas em geral eles evitam, por isso é que não há ataques.

A tua investigação parte de uma relação histórica entre humanos e lobos numa tensão mútua, e a escassez, sobre a qual o lobo ocupa um lugar simbólico, pois ameaça tomar as almas dos últimos filhos de famílias numerosas. Nas fábulas o lobo aparece sempre como ameaça, na figura do lobo mau, aquele que vai comer os filhos da cabrinha ou a avó do Capuchinho Vermelho.

Há uma história do sétimo filho ter de ser batizado ou apadrinhado pelo primeiro, para não se tornar o lobisomem. Essa ameaça não é só do lobo, mas é da ideia de uma lupinização da pessoa. Um lobisomem é uma pessoa que durante a noite sai e aparece de manhã, arranhado, sem saber o que fez. Há esses relatos tanto dessas pessoas que tinham esses comportamentos, como essa prática de a sétima criança ser apadrinhada dentro da família. Mostra a relação com a escassez.

Isso é uma história popular de Trás-os-Montes?

É uma crença popular da região. E tem a ver com a forma como se gerem os recursos na comunidade. Uma família muito numerosa é mais pesada em termos de sustento para o resto da comunidade, enquanto os filhos vão sendo apadrinhados por outros membros da comunidade.

Referes uma “horizontalidade interespecífica entre os ocupantes da serra num panorama de escassez de recursos”. Explica esta ideia contextualizando-a naquilo que estás a fazer.

Refiro-me mais à relação com as relíquias dos lobos e com o uso de partes do corpo do lobo na medicina tradicional. Vemos essa horizontalidade no sentido de uma parte do corpo curar outra parte do corpo, e até uma parte do corpo do lobo curar, por vezes, a mesma parte do corpo da pessoa. Esta oposição entre pessoas da serra e os lobos foi apoiada pelo Estado, pela coroa antes do Estado, já desde o século XVI. Acho que data de 1549 o primeiro registo de uma lei que premeia as caçadas ao lobo. O rei dispõe como vão ser atribuídos esses prémios e como vão ser geridas essas caçadas. Quero reforçar que esta relação violenta não vem diretamente dos pastores, não são só pastores e lobos, há aqui uma outra figura a tomar parte. E claro que a horizontalidade também tem as suas questões.

A intervenção humana neste lugar também é extrativista?

Também se trata de uma relação entre um ponto de vista mais localizado e outro mais externo, estatal mas não só. Também são empresas, corporações, que praticam o extrativismo. Naquela serra, neste momento, decorrem processos deste tipo, como as prospecções para as minas de Covas do Barroso e as de Montalegre. Empresas que abrem lá uma sede, mas cuja presença no terreno é a das máquinas subcontratadas para as prospecções, dos estudos de impacto, das negociações com o poder local. Têm mapeadas as porcentagens de lítio que há no subsolo, a sua presença é guiada por esta redução contabilística.

Por contraponto, a relação entre pastores e lobos a relação é mais direta? 

Em parte ultrapassa a relação com estas ordens reais, de um caçador que se profissionaliza ou que vai ganhar uma arma como prémio de uma caçada. Há um convívio na serra, seja por conta do animal do rebanho que é morto pelo lobo, de procurar o animal que o matou, mas também pela possibilidade de encontro no regresso do pastoreio ou em voltas noturnas. 

Um ciclo de vinganças e de contenção de parte a parte. Quando é intermediado por tecnologia ou pelo poder do Estado, já é outra lógica. Mas então é mais a lógica corpo a corpo que te interessa.

Como é que isso se revela nas instalações que andas a fazer e a mostrar? 

A relíquia que permanece ainda entre as pessoas…

Tu é que chamas relíquias?

Tenho chamado relíquia no sentido em que é um objeto ao qual é atribuído algum poder e que representa o poder de outro ser. Neste caso não é um santo, mas é um lobo ao qual é atribuído um poder. O objeto acaba por convocar esse poder e é parte do corpo do lobo.

Ainda se praticam esses usos das partes do corpo do lobo?

O que permanece são as golas, que são traqueias secas. Neste caso, tem um uso veterinário, serve para curar uma doença dos animais domésticos, a lobagueira. Supunha-se que o contágio provinha dos pastos que se traziam do monte para fazer as camas do gado e que vinham com algum vestígio do lobo. Depois com um funil, um jarro, faz-se passar água por esta traqueia para um alguidar. De seguida, essa água é dada a beber aos porcos, que normalmente são os animais afetados.

©Bruno Caracol, fojo de Alcântara, Serra do Gerês, 2024©Bruno Caracol, fojo de Alcântara, Serra do Gerês, 2024

É uma espécie de purificador.

É um filtro.

Essa técnica já é muito antiga? 

Essa prática é muito antiga, sim.

Algumas pessoas ainda a usam?

Encontrei seis traqueias, uma está no Ecomuseu do Barroso, entre as outras, duas pessoas disseram que ainda usavam. Uma delas dizia que cada vez que comprava um leitão lhe dava a beber, preventivamente, água passada pela traqueia.

O que há mais na instalação? 

Dessas práticas tenho as golas que encontrei lá no Barroso das quais fiz uma reprodução, ou seja, digitalizei em fotogrametria, depois fiz uma reprodução de tamanho real em latão. Tem esses objetos, também as fotografias do artista Odair Monteiro, que foi comigo em residência e fez um ensaio visual a partir do ponto de vista do lobo. Temos uma peça sonora feita com a Laura Marques, gravada com um quinteto de sopros de Chaves, o Transmonta Brass. Trabalhámos a partir da decomposição de um uivo que gravámos com um biólogo a imitar o lobo. Partimos desta imitação decomposta e de frases relacionadas com o lobo, ditos, frases que se usavam no encontro com o animal para o afastar, pedimos aos músicos que as soprassem pelo instrumento, somando-lhe notas. Fizemos também  algumas improvisações com um conteúdo mais emocional que pertence à relação com o lobo. Está muito associado ao medo e à coragem, por exemplo.

Uma crença sobre a coragem? 

Sim, por exemplo acredita-se que, quando se está a fazer um caminho na serra e se encontra um lobo, ser visto pelo lobo antes de o ver pode levar a pessoa a ficar sem voz. A voz, o medo. Também se usava os olhos do lobo como relíquia. As pessoas levavam consigo olhos secos para dar coragem, para dar valor.

©Bruno Caracol, 2024©Bruno Caracol, 2024

O caçador depois de matar o lobo arrancava-lhe os olhos?

O caçador tirava os olhos, as várias partes do corpo eram secas e mantidas para serem usadas para fins terapêuticos e mágicos. 

No processo de investigação encontraste na serra quem ainda lide diretamente com os lobos? Como é que captaram o som, os uivos? 

Sobretudo através das pessoas que lidam com o lobo, a relação foi com elas.

O lobo é um interesse em continuidade, já tinhas feito a instalação O Inimigo, em 2020, o vídeo O Inimigo (Fojo do Germil) em 2016.

Sim, isto vem no seguimento dessa pesquisa à volta dos fojos do Lobo, que são aquelas armadilhas de paisagem, muros na montanha que convergem para um poço, que eram usados pelas comunidades em caçadas ao lobo. As pessoas juntavam-se todas normalmente na Primavera, antes de levar o gado para o monte e, em batida, iam espantando o lobo até que o lobo caísse no poço.

Nessa altura conheci o biólogo Francisco Álvares, que trabalha já há algum tempo com estas questões… Trabalhou nos anos 90 com o antropólogo Pedro Primavera, a inventariar tanto os fojos como as relíquias e as crenças relacionadas com o lobo. Não fazia só uma leitura do comportamento do animal no território mas a relação entre o animal e as pessoas. Foi ele que me falou dos usos medicinais das partes do corpo do lobo, há um livro editado em Espanha em que participa também, Lupus Morbos Sanabat, onde se faz um inventário e conta um pouco a história dos usos medicinais das partes do corpo.

Nessa altura, esta ideia ficou-me na cabeça. Eu já andava a trabalhar em Montemor-o-Novo a partir de vestígios de animais daqui, dos javalis, das silvas, e fez-me sentido ir atrás destas relíquias, também pela relação com o corpo, o paralelo entre corpos.

Tinha umas notas do Francisco, de 1998, em que ele anotou quem tinha as golas e em que aldeia, nomeava os possuidores e os informadores de cada aldeia, então fui procurá-los.

Quais são as aldeias em Trás-os-Montes?

Sobretudo nos concelhos de Montalegre e Boticas.

Havia mais aldeias com golas em 1998, mas entretanto muitas pessoas faleceram, já eram idosas em 1998. Consegui encontrar alguns familiares mas diziam que já as tinham mandado fora, porque estavam na casa dos avós. Mesmo assim em algumas aldeias as pessoas ainda mantinham esses objetos. Foi sobretudo no Coimbró, no Telhado, Ormeche, Virtelo, na Serra do Barroso, onde encontrei 5 golas. Também é curioso que, ao lado da aldeia onde duas ou três pessoas têm golas e conhecem o uso, pode haver uma aldeia onde não se sabe sequer o que é.

Colocaste câmaras ocultas a filmar um lobo a caçar?

Pus uma câmara durante uns dias, mas não apanhei nada. Nesta relação com o Francisco e com o CIBO, com o Centro de Investigação de Biologia da Universidade do Minho, passaram-me algumas imagens de câmara trap. Também estive com um biólogo, o João Cardoso, a trabalhar lá no Barroso, ajudei-o a pôr câmaras e a contar dejetos de lobo. O trabalho do biólogo passa por procurar vestígios, encontrar os melhores lugares para colocar essas câmaras e fazer a inventariação, o mapeamento dos lugares e dos números de lobos que existem.

Vários agricultores e pastores da Europa estão a queixar-se de um certo descontrolo, que os lobos andam a atacar mais o gado. E lamentam a ponto de se querer reformular as regras comunitárias da Europa, em relação à caça aos lobos. Isto tem algum eco em Portugal?

Ainda se caçam lobos. É proibido, mas ainda se caçam lobos e se põe veneno, nalguns sítios mais do que outros. Nas Alturas do Barroso não falavam propriamente de uma frequência de mortes de gado por conta do lobo, mas acontece. As pessoas vivem também a frustração com as instituições. Supostamente há uma indemnização pelas cabeças de gado que são mortas pelo lobo, mas é um processo muito burocrático, as pessoas depois não têm acesso, ou muito tardio, e as indemnizações são muito baixas. Mesmo pagando o valor de mercado do animal… Porque o animal não é o seu valor de mercado. Para essas pessoas que trabalham com o gado, é uma relação, há um investimento emocional e do trabalho de criar um animal. Receber 100 ou 200 euros porque um lobo matou uma cabra… Acho que havia a ganhar no trabalho de conservação do lobo se esse processo fosse menos burocrático.

Qua é a população de lobos em Portugal, por alto?

São duzentos e poucos, mas estão para sair agora uns censos, os últimos já foram há 20 anos. Estão agora a finalizar os censos para ter um número mais recente. O número que eles tinham era à volta de 300 em Portugal inteiro. E estão concentrados nas regiões do Minho, Trás-os-Montes, algumas alcateias a Sul do Douro, o mais a sul é a Serra da Estrela.

Mas então não aumentaram os lobos?

Não houve reintrodução do lobo em Portugal, pode haver recolha de lobos que são encontrados doentes ou feridos, que são tratados, e a recolha de lobos para marcação e depois também o seu retorno à serra. Mas encontrei muito a crença de que os biólogos soltavam novos lobos, que “estes lobos de agora não são os lobos de antigamente, são outra coisa. Os biólogos andaram a soltar lobos e agora são outra coisa.”

Talvez uma razão é porque por vezes há cruzamentos entre lobos e cães, e há cães assilvestrados, há matilhas de cães assilvestrados.

Pode haver alguma mutação e as pessoas não estarem completamente erradas.

Pode haver alguma coisa e não estarem completamente errados, mas não é por via dos biólogos andarem a soltar lobos. Denota a incompreensão e a falta de relação entre as duas comunidades. Para mim é óbvio que, se houvesse reintrodução do lobo, seria uma coisa amplamente publicitada, tal como a do lince. 

Quando os biólogos fazem uma reintrodução, não a fazem à socapa, acreditam que estão a fazer uma coisa muito boa e muito importante. Publicitam, divulgam, sai nos jornais, está na televisão.

No Jardim Zoológico há uma parte específica sobre o lince Ibérico com imensa publicidade a todo o trabalho de conservação.

Sim, quando se faz é importante, fala-se disso porque é um esforço grande. Então, acho realmente que falta relação entre quem trabalha na conservação, nos parques naturais, os responsáveis dos parques, e a população local. É sempre uma relação muito vertical e distante entre o parque e as pessoas que estão a viver no lugar que têm a sua própria relação com estes animais. As regras vêm de cima e nem sempre respondem aos interesses destas pessoas.

Como todas as espécies do planeta são essenciais, o lado colaborativo dos lobos nesse território será o de eliminar pequenos predadores, o que favorece a agricultura?

Conheci numa das aldeias uma pessoa que fazia mais agricultura do que pastorícia e queixava-se dos javalis, defendendo que devia haver mais lobos nas serras para haver menos javalis. O lobo pode comer as crias dos javalis, é um predador, portanto acaba por controlar a população de outros animais que vivem nas serras. Em lugares com pouca presença humana e com herbívoros selvagens…

Tipo coelhos selvagens?

Neste momento há poucos coelhos, porque estão com uma doença. Em lugares onde há herbívoros selvagens os lobos não só os comem como os afastam dos terrenos onde vão pastar, acabando por fazer uma espécie de gestão do território.

Voltando ao teu trabalho plástico. Pelos objetos que estão expostos e pelo ambiente, pelos vestígios e relíquias, no encalce da tua pesquisa, nós rastreamos e acompanhamos o teu processo. Vais mudando  elementos, de instalação em instalação, ou mostras sempre as mesmas coisas?

Tenho mudado e acho que vou continuar a mudar, não sinto que este trabalho esteja terminado, ainda há pontas soltas de informação. Tento deixar disponível alguma desta informação na exposição, para que não seja críptico ou só objetos e peças sonoras, para que haja pistas. Sim, o encontro da pessoa que vem ver é também ele investigativo.

Na tua carreira artística, dialogas muito com a ciência, neste caso estudos forenses, biologia, usas mapas militares e outros instrumentos. És um tradutor de vários mundos aqui concentrados. Já tenho sentido a arte como veículo de entrada para certos temas noutras instalações tuas.

Com uma vida urbana fomo-nos afastando da relação com outros seres. A partir desse ponto de vista mais apartado em relação aos seres não-humanos, uma forma de aprofundar essa relação, a mais acessível, será a do conhecimento científico. Se eu quero conhecer melhor as plantas, será a partir da botânica que vou ter maior acesso ao conhecimento que muitas outras pessoas que se interessaram pelas plantas foram produzindo. Muitas pessoas têm uma relação própria, não informada pela botânica, por exemplo na infância, na forma como certas plantas entram em algumas brincadeiras, ganham nomes e usos próprios. Para mim é um pouco esse passo de, por um lado, não desprezar o campo colaborativo da ciência. Com todos os seus problemas, é um lugar onde alguns interesses se concentram, se conjugam e se vão alimentando mutuamente. Por outro, ir à procura dos espaços vazios, dos intermédios que ficam por ver, dos outros usos, das confusões entre nomes e formas de representação.

©Bruno Caracol, Ver como um lobo, 2024©Bruno Caracol, Ver como um lobo, 2024

 

Próximas apresentações


26 e 27 outubro 2024 - Academia das Artes de Chaves, Chaves
6 e 7 fevereiro 2025 - Ecomuseu do Barroso, Montalegre (datas a confirmar)

Ficha técnica 

 
Conceção e coordenação: Bruno Caracol
Fotografia: Odair Monteiro
Composição de peça sonora: Laura Marques e Bruno Caracol
Sopros: Quinteto Transmontana Brass
Assobios, vozes, sons: Aurízia Dias, Carles Mas e Maria Carvalho
Comunicação: Marta Rema
Produção e gestão financeira: Ricardo Batista
Acompanhamento: Margarida Mendes
Parceiros: Academia das Artes de Chaves, Buala, Brass - Fundição Artística, Câmara Municipal de Montalegre, CIBIO, coffeepaste, Ecomuseu do Barroso, Oficinas do Convento, Redsky
Organização: efabula
Financiamento: DGArtes - República Portuguesa, Câmara Municipal de Montalegre
Agradecimentos: Francisco Álvares, João Cardoso, Marcelo Almeida, Otelo Rodrigues, Luísa Queirós, Tânia Pereira, Aurízia, Maria Carvalho

por Marta Lança e Bruno Caracol
Cara a cara | 15 Outubro 2024 | Bruno Caracol, ciência, lobo, trás-os-montes, ver como um lobo